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A mostrar mensagens de 2011

NATAL: a festa do amor!

Natal é sem dúvida uma festa mágica, especial, cheia de encanto. É um tempo que faz florescer sentimentos belos, faz nascer a alegria e favorece a unidade. Muitas pessoas que passam o ano inteiro distantes se encontram para celebrar esta festa. As famílias procuram comemorar unidas, com muita alegria e amor. Este é o verdadeiro sentido do Natal: comemorar a alegria, a vida, o amor que nasce com Cristo e é transmitido a todos cristãos, que somos seus irmãos. Ao celebrarmos o nascimento de Jesus, celebramos o surgimento de um novo modo de viver. Um novo modo de ver Deus e de nos relacionarmos com ele. Um Deus mais próximo, mais amigo, mais amoroso... um Deus que é pai e mãe. Celebramos também um novo modo de nos relacionarmos com as pessoas. Por Cristo todos nós nos tornamos irmãos e estamos intimamente ligados. Com todas as pessoas com as quais convivemos devemos ser caridosos, solidários e principalmente amigos. É por isso que devemos festejar com muita alegria o Natal. Devemos sentir

«Vós sois o sal da terra»

O mundo precisa de sal. Desde a antiguidade o sal é um bem precioso, pelo seu valor material e também simbólico. Não nos faltam relatos sobre o seu uso em diversos povos. Os assírios, por exemplo, utilizavam o sal nos seus rituais religiosos, a fim de espantar os maus espíritos. Os egípcios igualmente consideravam o sal como matéria sagrada, oferecendo aos deuses e utilizando-o para preparar os corpos dos faraós. Para os romanos, o sal simbolizava a sabedoria, por isso os bebés eram ungidos com sal, e também a fidelidade de uma amizade. Os árabes ainda hoje têm um ritual sagrado de comer sal com os amigos, como sinal de hospitalidade e fidelidade da amizade, e como garantia de vínculo e de cumprimento de um contrato. Os gregos utilizavam o sal como moeda para as suas compras e vendas e com este condimento os romanos eram pagos, daí surgindo a palavra “salário” e o nome de uma das principais estradas romanas, a Via salaria. Na Bíblia os relatos também são abundantes. Recordemos por exem

Para ler com atenção!

O mundo precisa de atenção. E precisa da “atenção” nos diversos significados e interpretações que esta palavra apresenta, que não são poucos. Em seu sentido mais básico, atenção refere-se ao processo cognitivo pelo qual o intelecto focaliza e selecciona estímulos, estabelecendo relação entre eles. Recebemos estímulos a todo momento, provenientes das mais diversas fontes. Como não é possível responder a todos eles, seleccionamo-los. Por isso é comum pedirmos atenção quando temos algo importante a dizer ou fazer. O critério para tal escolha é fundamental e diz muito sobre cada pessoa, sobre os seus interesses e prioridades. A falta de atenção muitas vezes pode estar ligada a questões físicas, mas na sua maioria é fruto de falta de disciplina e de interesse. Educarmo-nos para ter atenção é um processo contínuo, mas essencial. Mas não é deste tipo de atenção que o mundo mais precisa. Outro significado do termo está relacionado ao silêncio e à consideração com que se observa algo ou alguém.

«Sede minhas testemunhas»

O mundo precisa de testemunho. Precisa de bons testemunhos, profundos, verdadeiros, belos, que nos comovam e inspirem. Mas também precisa que cada cristão seja testemunho, no seu quotidiano, na sua simplicidade, nos seus relacionamentos. Ser testemunho significa professar a própria fé e afirmar a alegria de ser cristão. Significa aceitar o baptismo que recebemos e assumir toda a tradição que edifica a Igreja e a sociedade. Significa difundir o evangelho de Cristo e transformar a sociedade, levando a esperança, a alegria, a luz e a coragem a todos e a todo o lado. Significa ser discípulo, verdadeiro seguidor do Mestre, imitando-O no Seu modo de ver o mundo, de perdoar, de acolher o irmão, de relacionar-se com as pessoas, de amar. Significa reflectir a presença de Deus a todo o instante, mesmo sem pronunciar palavra alguma, apenas através de um sorriso, de um olhar, de um gesto, de um toque, de um abraço. A Sagrada Escritura está cheia de exemplos de testemunho. Do Génesis ao Apocalipse,

JMJ e o vigor da Igreja

A Jornada Mundial da Juventude é sem dúvida uma injecção de ânimo. Uma injecção de ânimo para os jovens, para os organizadores, para os padres, religiosos, catequistas e líderes que acompanham os grupos, para o Papa, para a Igreja em geral. É um evento impressionante, pelo número de pessoas que consegue congregar, mas principalmente pelo seu significado e capacidade de mostrar a diversidade e unidade do Cristianismo. Pelas ruas de Madrid conseguimos ver com clareza o que significa dizer que a Igreja é o Povo de Deus, Corpo de Cristo e Templo do Espírito. Centenas de milhares de jovens de todos os países do mundo, de diferentes línguas e raças, de diferentes opiniões e modos de vida, de diferentes institutos e movimentos, estão em perfeita sintonia porque são movidos por um objectivo comum: seguir Cristo. Jovens que certamente estariam rivalizando e competindo numa sociedade sem fé, abraçam-se, sorriem, trocam gentilezas, ajudam-se, rezam juntos e querem conhecer-se melhor. Somente

XV tempo comum ano A

Estimados ouvintes, nesta semana a liturgia convida-nos a reflectir de modo especial sobre o poder e a força da Palavra de Deus. Na primeira leitura, Isaías mostra-nos que a Palavra de Deus é viva e eficaz. É como a chuva, que não volta para o céu sem produzir efeito, sem deixar resultados no mundo, sem tornar os solos férteis e produtivos. Esta imagem da chuva toma especial destaque se recordarmos que Israel tem um clima de deserto e a chuva é pouco frequente. Os raros pingos que caem sobre a terra árida produzem uma transformação e são motivos de alegria para o povo. Do mesmo modo, a Palavra de Deus age no mundo, transformando-o. A Palavra traz vida e liberdade para todos, pois revela e concretiza o projecto de Deus. Na concepção hebraica, o termo palavra, ou dabar, significa “o que está por detrás”, ou seja, revela o coração, a força, a essência de quem fala. Através da Sua Palavra, Deus se revela e age no mundo de forma concreta. Pela Sua palavra encarnada, que é Jesus, Deus libert

Evangelizar é comunicar!

O mundo precisa de comunicação. Sem comunicação não conseguimos nos relacionar com os outros, não revelamos as nossas intenções e desejos, não conseguimos expressar as nossas necessidades e pensamentos, nem conhecer os dos outros. Sem comunicação não há relações humanas com qualidade e profundidade. Também não há vida espiritual, não há revelação de Deus, não há abertura do homem a Deus: «No começo a Palavra já existia: a Palavra estava voltada para Deus e a Palavra era Deus. Tudo foi feito por meio dela e, de tudo o que existe, nada foi feito sem Ela.» (Jo 1,1.3) Comunicação, no entanto, é termo amplo. Engloba desde as relações interpessoais directas até a relação intermediada por instrumentos técnicos. O termo original, do latim, remete à ideia de comunhão, partilha, relação, troca. Posteriormente adquiriu o conceito actual de difusão, transmissão de informação, processo, transformando-se num valor predominante na cultura contemporânea. Em todos os momentos, porém, o objectivo é semp

Fazei coisas belas!

O mundo precisa de beleza. A beleza é um conceito humano que brota da experiência pessoal. Está relacionada à percepção de elementos que agradam de forma singular aquele que a experimenta, seja de modo empírico, mental ou espiritual. Exactamente por ser uma experiência pessoal, pode ser compreendida de modo diferente por cada um, mas há alguns princípios gerais. Para a filosofia, por exemplo, a beleza advém da pureza do raciocínio. Raramente está relacionada à aparência superficial. A sociedade contemporânea tem uma percepção superficial e falaz da beleza, uma espécie de imposição social para determinados traços físico e perfis que não condiz com a essência do conceito. Vivemos numa ditadura da beleza, que conduz a uma forma de escravidão e de insatisfação constante, que muitas vezes tira-nos as esperanças e alegrias. Não é desta beleza que o mundo está carente, mas sim da beleza genuína. Temos excesso de beleza física, de falsos modelos propostos pela televisão, pela publicidade, pela

A palavra de Deus é a verdade

O mundo precisa de certezas. A análise dos média é uma excelente forma de constatarmos o quanto a nossa sociedade actual necessidade de certezas. Ouvimos discursos demagógicos e opiniões totalmente divergentes; vemos acções que se contradizem e uma série de contra-informação que por vezes nos deixam desorientados. Afinal, em que e em quem vamos confiar? Certeza é a ausência de dúvidas, é a adesão absoluta e voluntária a um facto ou a uma opinião, é uma convicção profunda. Na filosofia diz-se que certeza é a plena posse da verdade correspondente ao conhecimento perfeito. Daqui podemos constatar qual é a certeza do cristão: a fé. Cristo é a verdade plena do Pai. Ele nos revelou a verdade e já no nosso baptismo deu-nos imensas certezas: certeza de uma vida feliz e realizada, certeza de que não estaremos sós, certeza de que a vida é muito maior do que o momento presente… Estas certezas conduzem-nos ao seguimento, ao encontro com Cristo que nos chama a imitá-lo. Quando depositamos as nossas

PAULUS recebe prémio Kerygma de música

O CD "Ave, Mundi Gloria", do Pe. António Cartageno, editado pela Paulus Editora por ocasião da visita do Papa Bento XVI a Portugal em Maio de 2010, recebeu o prémio de melhor Música Litúrgica 2010, atribuído pela Associação Cultural Kerygma. Os prémios Kerygma da Música Católica são atribuídos anualmente para as categorias Revelação, Consagração, Evangelização e Música Litúrgica e procuram «incentivar a evangelização através da actividade musical, destacando e promovendo, em cada ano ou período de anos, os melhores intérpretes e trabalhos». O CD premiado inclui uma série de cânticos marianos do reconhecido maestro e sacerdote da diocese de Beja. Entre outros temas, destacam-se o Ave de Fátima, o Hino Oficial da visita, «Bem-vindo, Santo Padre», adoptado pela Conferência Episcopal Portuguesa, e o Hino Pontifício, introduzido pelo tradicional "Tu és Petrus" ao estilo gregoriano. Este CD foi também inovador por apresentar a tecnologia QR Code, que permite assistir a um

YOUCAT em Roma

A apresentação internacional do YOUCAT – Catecismo Jovem da Igreja Católica – foi um sucesso. Ao final de cinco dias de programação é possível fazer uma avaliação positiva e animadora. O primeiro evento oficial foi a audiência com o Papa Bento XVI. Os editores dos diferentes países, juntamente com alguns dos organizadores e jovens que colaboraram no projecto, tiveram lugares reservados na audiência e ao final foram escolhidos três jovens e um dos editores para entregar exemplares do YOUCAT ao Santo Padre. Somente exemplares da edição portuguesa, alemã e inglesa foram entregues. Eu e os outros membros do grupo acompanhamos a audiência de perto, mas não fomos autorizados a cumprimentar o Papa pessoalmente. De qualquer maneira, a emoção por estar tão próximo e saudá-lo, mesmo que de alguns metros, foi enorme. O facto de a nossa edição portuguesa ser entregue também é motivo de orgulho, pois mostra o reconhecimento do trabalho de adaptação do YOUCAT para a nossa cultura. Logo após a entre

YOUCAT - Catecismo Jovem da Igreja Católica

good news - books

• In 2008, there were more original book titles published in print than ever before: 289,729 different titles in the U.S. alone. • In 2007, there were more U.S. publishers than ever before: 74,240 (that's compared with 397 in 1925). This figure has been rising every year since the data has been collected. • In 2005, there were more published authors in the U.S. than ever before: 185,275 (compared, for example, with eighty-two in 1850). • In 2008, the last year complete numbers are available, overall revenue from book sales in the U.S. was at $24.255 billion, down just a tick from $24.959 billion in 2007, the all-time high. • Adult literacy in the U.S. is also at an all-time high: 242,895,000 adults (98 percent of the adult population) were considered literate in 2010. • Library membership in the U.S. is at an all-time high: 208,904,000 Americans held library cards in 2009. (That's 68 percent of the population, the greatest number since the American Library Association began kee

Vós sois a luz do mundo!

O mundo precisa de luz. Não da luz do sol, nem da luz eléctrica. Estas “luzes” temos em abundância. Muitas vezes mal aproveitadas, mas as temos em abundância. Carecemos sim da luz que aponta direcções, que orienta, que traz alegrias, que inspira. A luz que é símbolo de muitas coisas belas e boas. Da luz que faz surgir ideias, que provoca momentos de exaltação, que estampa sorrisos nos nossos rostos. E carecemos ainda mais da luz divina, que conduz pelos caminhos da verdade e da vida, que enche-nos de esperança e motivação. Neste mês celebramos a Apresentação do Senhor no Templo. Esta pode ser chamada a festa da luz. De facto, é neste diz que celebramos a memória de Nossa Senhora da Luz e também Nossa Senhora da Candelária, ou das Candeias, muito ligada a este simbolismo da luz. Estes títulos estão originalmente associados às velas que costuma-se levar na procissão que faz parte da liturgia da Apresentação, mas principalmente às palavras de Simeão que, ao receber o menino em seus braços

Pela unidade dos cristãos

Numa sociedade fortemente marcada pelo secularismo e pela recusa constante das suas origens cristãs, é de extrema importância a união entre todas as igrejas, a fim de fortalecerem-se mutuamente na fé, compartilharem experiências e buscarem alternativas viáveis para a construção de um mundo novo. Este é o objectivo principal da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, celebrada desde 1908 entre os dias 18 e 25 de Janeiro. O tema escolhido para este ano é bastante sugestivo: “Unidos no ensinamento dos Apóstolos, na comunhão fraterna, na fracção do pão e nas orações”. Na referência aos Actos dos Apóstolos 2,42, encontramos quatro características que definem as primeiras comunidades e que constituem uma sólida base para a construção da unidade visível da Igreja hoje, como salientou o Papa Bento XVI na sua última catequese semanal. São os pilares sobre os quais deve ser reconstruída a vida cristã, como alternativa para responder à forte crise de valores que afecta a família, a educação,

A paz esteja convosco!

O mundo precisa de paz. Não é difícil perceber as razões de tal afirmação. Basta olhar para nós mesmos ou para a nossa sociedade e logo constataremos que vivemos em um estado permanente de tensão, angústia e conflito. A ONU e muitas outras instituições internacionais fazem um esforço enorme por diminuir as dores e tristezas causadas pelas guerras. Mas a necessidade de paz não é só uma questão entre as nações. As famílias hoje precisam de muita paz. Quantos conflitos entre esposos conhecemos? E entre pais e filhos, ou entre irmãos? Imensos. E que lástima ver uma família dividida. Nenhum motivo deveria ser suficiente para criar desunião entre pessoas do mesmo sangue, mas mesmo assim esse número aumenta a cada dia. As razões são diversas e não nos convém procurar culpados. Interessa sim saber qual a posição que devemos ter enquanto cristãos. Na Bíblia encontramos muitas referências à paz. Do Génesis ao Apocalipse, a palavra “paz” (shalom) aparece cerca de 350 vezes. Muitas delas estão no

2º domingo do tempo comum - 16.01

Neste 20º domingo do tempo comum, a liturgia convida-nos a meditar sobre a “vocação”, tanto de personagens importantes da história da salvação como a nossa vocação hoje. Somos convidados a descobrir os caminhos que o Senhor utiliza para nos escolher e chamar ao seu seguimento. Na primeira leitura, do livro de Isaías, vemos como Deus institui Israel como luz das nações e como elege Isaías para ser o libertador do povo exilado na Babilónia. Lemos um trecho do 2º cântico do Senhor, que descreve a vocação profética na sua estrutura clássica: Isaías é escolhido desde o ventre materno para desempenhar uma missão: ser o representante de Deus na libertação do povo, na condução de Israel para a vida, para o fim do exílio. Isaías é o ungido, escolhido para Deus manifestar a Sua glória. E a glória de Deus é exactamente a Sua presença actuante na história, conduzindo o Seu povo à vida e à liberdade. A glória de Deus continua a se manifestar hoje em nossas famílias e comunidade de fé. Nós, cristãos

feliz 2011

Que o Senhor nos ajude a redescobrir o caminho da beleza como um dos itinerários, talvez o mais atraente e fascinante, para conseguir encontrar e amar a Deus. (Bento XVI)