O mundo precisa de paz. Não é difícil perceber as razões de tal afirmação. Basta olhar para nós mesmos ou para a nossa sociedade e logo constataremos que vivemos em um estado permanente de tensão, angústia e conflito.
A ONU e muitas outras instituições internacionais fazem um esforço enorme por diminuir as dores e tristezas causadas pelas guerras. Mas a necessidade de paz não é só uma questão entre as nações.
As famílias hoje precisam de muita paz. Quantos conflitos entre esposos conhecemos? E entre pais e filhos, ou entre irmãos? Imensos. E que lástima ver uma família dividida. Nenhum motivo deveria ser suficiente para criar desunião entre pessoas do mesmo sangue, mas mesmo assim esse número aumenta a cada dia. As razões são diversas e não nos convém procurar culpados. Interessa sim saber qual a posição que devemos ter enquanto cristãos.
Na Bíblia encontramos muitas referências à paz. Do Génesis ao Apocalipse, a palavra “paz” (shalom) aparece cerca de 350 vezes. Muitas delas estão no evangelho, ditas por Jesus. Após realizar uma cura, por exemplo, costumava dizer: «vai em paz» (cf. Mc 5,34; Lc 7,50; Lc 8,48). Era frequente também em Sua pregação desejar a paz aos Seus discípulos. Isso é tão importante que o abraço da paz já é uma tradição desde as primeiras comunidades cristãs. A saudação de Jesus é repetida em todas as celebrações eucarísticas, no momento em que somos convidados a desejar a paz aos nossos irmãos: «Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz» (Jo 14,27).
Certamente esta tradição foi fortalecida pela saudação do Cristo Ressuscitado. Ao encontrar os discípulos reunidos, Jesus saúda-os: «A paz esteja convosco» (Lc 24,36; Jo 20,19). Somente depois desta saudação Cristo se aproxima e mostra as Suas chagas, a fim de que creiam que Ele verdadeiramente ressuscitou.
Constatamos assim que Jesus traz-nos a verdadeira paz. Quando optamos por Cristo, encontramos esta paz. O stress, a impaciência, a desunião, os conflitos etc. surgem quando nos afastamos d’Ele, quando procuramos a auto-suficiência, quando somos egocêntricos. Os resultados são desastrosos.
Para iluminar a atitude do cristão, nada melhor que recordar o Sermão da Montanha, o discurso relatado por Mateus no qual Jesus apresenta as características do Reino, ou uma nova ética, a cristã. Em dado momento, Jesus afirma: «Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus» (Mt 5,9). Os cristãos são assim distribuidores da paz que receberam de Jesus, que significa a reconciliação com Deus e com os seres humanos, que significa uma atitude interior e não apenas a ausência de guerra. A paz deixada por Jesus está intimamente ligada ao mandamento do amor. Só podemos amar a Deus e ao próximo se estamos em paz. Em paz connosco mesmo, em paz com os irmãos e em paz com Deus.
Existem inúmeras formas de promover a paz. Basta deixarmo-nos inspirar por Deus e veremos claramente a melhor forma de torná-la uma realidade concreta. Podemos iniciar pela nossa casa. Se vive num conflito, qualquer que seja, pare para analisar a situação e dialogue com as pessoas envolvidas. Procurem juntos uma solução.
Outra forma é dada pelo Papa Bento XVI na sua mensagem para o dia mundial da paz, celebrado no dia 1 de Janeiro: «Liberdade religiosa, caminho para a paz». No mundo se registam diversas formas de limitação ou negação da liberdade religiosa, de discriminação e marginalização baseadas na religião. Dentro das nossas possibilidades, procuremos combater qualquer forma de discriminação religiosa. Como São Francisco, imploremos sempre: «Senhor, fazei-me instrumento da Vossa paz».
A ONU e muitas outras instituições internacionais fazem um esforço enorme por diminuir as dores e tristezas causadas pelas guerras. Mas a necessidade de paz não é só uma questão entre as nações.
As famílias hoje precisam de muita paz. Quantos conflitos entre esposos conhecemos? E entre pais e filhos, ou entre irmãos? Imensos. E que lástima ver uma família dividida. Nenhum motivo deveria ser suficiente para criar desunião entre pessoas do mesmo sangue, mas mesmo assim esse número aumenta a cada dia. As razões são diversas e não nos convém procurar culpados. Interessa sim saber qual a posição que devemos ter enquanto cristãos.
Na Bíblia encontramos muitas referências à paz. Do Génesis ao Apocalipse, a palavra “paz” (shalom) aparece cerca de 350 vezes. Muitas delas estão no evangelho, ditas por Jesus. Após realizar uma cura, por exemplo, costumava dizer: «vai em paz» (cf. Mc 5,34; Lc 7,50; Lc 8,48). Era frequente também em Sua pregação desejar a paz aos Seus discípulos. Isso é tão importante que o abraço da paz já é uma tradição desde as primeiras comunidades cristãs. A saudação de Jesus é repetida em todas as celebrações eucarísticas, no momento em que somos convidados a desejar a paz aos nossos irmãos: «Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz» (Jo 14,27).
Certamente esta tradição foi fortalecida pela saudação do Cristo Ressuscitado. Ao encontrar os discípulos reunidos, Jesus saúda-os: «A paz esteja convosco» (Lc 24,36; Jo 20,19). Somente depois desta saudação Cristo se aproxima e mostra as Suas chagas, a fim de que creiam que Ele verdadeiramente ressuscitou.
Constatamos assim que Jesus traz-nos a verdadeira paz. Quando optamos por Cristo, encontramos esta paz. O stress, a impaciência, a desunião, os conflitos etc. surgem quando nos afastamos d’Ele, quando procuramos a auto-suficiência, quando somos egocêntricos. Os resultados são desastrosos.
Para iluminar a atitude do cristão, nada melhor que recordar o Sermão da Montanha, o discurso relatado por Mateus no qual Jesus apresenta as características do Reino, ou uma nova ética, a cristã. Em dado momento, Jesus afirma: «Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus» (Mt 5,9). Os cristãos são assim distribuidores da paz que receberam de Jesus, que significa a reconciliação com Deus e com os seres humanos, que significa uma atitude interior e não apenas a ausência de guerra. A paz deixada por Jesus está intimamente ligada ao mandamento do amor. Só podemos amar a Deus e ao próximo se estamos em paz. Em paz connosco mesmo, em paz com os irmãos e em paz com Deus.
Existem inúmeras formas de promover a paz. Basta deixarmo-nos inspirar por Deus e veremos claramente a melhor forma de torná-la uma realidade concreta. Podemos iniciar pela nossa casa. Se vive num conflito, qualquer que seja, pare para analisar a situação e dialogue com as pessoas envolvidas. Procurem juntos uma solução.
Outra forma é dada pelo Papa Bento XVI na sua mensagem para o dia mundial da paz, celebrado no dia 1 de Janeiro: «Liberdade religiosa, caminho para a paz». No mundo se registam diversas formas de limitação ou negação da liberdade religiosa, de discriminação e marginalização baseadas na religião. Dentro das nossas possibilidades, procuremos combater qualquer forma de discriminação religiosa. Como São Francisco, imploremos sempre: «Senhor, fazei-me instrumento da Vossa paz».
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