A Jornada Mundial da Juventude é sem dúvida uma injecção de ânimo. Uma injecção de ânimo para os jovens, para os organizadores, para os padres, religiosos, catequistas e líderes que acompanham os grupos, para o Papa, para a Igreja em geral.
É um evento impressionante, pelo número de pessoas que consegue congregar, mas principalmente pelo seu significado e capacidade de mostrar a diversidade e unidade do Cristianismo. Pelas ruas de Madrid conseguimos ver com clareza o que significa dizer que a Igreja é o Povo de Deus, Corpo de Cristo e Templo do Espírito. Centenas de milhares de jovens de todos os países do mundo, de diferentes línguas e raças, de diferentes opiniões e modos de vida, de diferentes institutos e movimentos, estão em perfeita sintonia porque são movidos por um objectivo comum: seguir Cristo. Jovens que certamente estariam rivalizando e competindo numa sociedade sem fé, abraçam-se, sorriem, trocam gentilezas, ajudam-se, rezam juntos e querem conhecer-se melhor. Somente porque se sentem Igreja isso é possível. Somente a Igreja é capaz de mobilizar todos estes jovens e fazer com que eles revelem o que há de melhor no seu interior.
Após uma semana em Madrid, literalmente imerso num mar de juventude cristã, o que mais pude constatar é que a Igreja está cada vez mais viva, forte, alegre e vibrante. Que a fé é necessária na sociedade e que a Igreja (que é a união de todos os baptizados) é fundamental para a construção de uma sociedade tolerante, igualitária, fraterna e cheia de esperança. É este desejo que está expresso no convite final do Papa aos jovens em Madrid para darem «um testemunho destemido de vida cristã diante dos outros, assim sereis fermento de novos cristãos e fareis com que a Igreja se levante robusta no coração de muitos».
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