O mundo precisa de comunicação. Sem comunicação não conseguimos nos relacionar com os outros, não revelamos as nossas intenções e desejos, não conseguimos expressar as nossas necessidades e pensamentos, nem conhecer os dos outros. Sem comunicação não há relações humanas com qualidade e profundidade. Também não há vida espiritual, não há revelação de Deus, não há abertura do homem a Deus: «No começo a Palavra já existia: a Palavra estava voltada para Deus e a Palavra era Deus. Tudo foi feito por meio dela e, de tudo o que existe, nada foi feito sem Ela.» (Jo 1,1.3)
Comunicação, no entanto, é termo amplo. Engloba desde as relações interpessoais directas até a relação intermediada por instrumentos técnicos. O termo original, do latim, remete à ideia de comunhão, partilha, relação, troca. Posteriormente adquiriu o conceito actual de difusão, transmissão de informação, processo, transformando-se num valor predominante na cultura contemporânea. Em todos os momentos, porém, o objectivo é sempre o mesmo: aproximar as pessoas; partilhar ideias, emoções, sensações. Visa sempre a busca do outro, um encontro, um diálogo entre emissor e receptor. A comunicação constrói o mundo cultural. Constrói e modifica a própria realidade, pois ao mesmo tempo que é uma experiência humana fundamental, é um desafio constante de contribuir para a verdadeira comunhão e não para a dispersão. Para a edificação do ser humano e do conhecimento e não para a simples satisfação individual.
É exactamente esta comunicação edificante e que conduz à comunhão que o mundo precisa. O protagonismo atribuído aos meios técnicos tende muitas vezes a sabotar o verdadeiro significado da comunicação, que é unir as pessoas, fazer com que elas se aproximem. A técnica tende a tomar o lugar das pessoas, e é isso que devemos combater com o exemplo cristão.
Na sua mensagem para o Dia Mundial da Comunicação Social deste ano, o Papa Bento XVI enaltece as potencialidades dos meios, especialmente o mundo digital, na promoção da comunhão. Mas também alerta para o seu bom uso e para a necessidade de não se aniquilar outros tipos de comunicação em benefício da virtual. As diversas formas de comunicação não se sobrepõe, não se aniquilam, mas se complementam. «É importante nunca esquecer que o contacto virtual não pode nem deve substituir o contacto humano directo com as pessoas, em todos os níveis da nossa vida», afirma o Papa.
«Hoje a profunda transformação operada no campo das comunicações guia o fluxo de grandes mudanças culturais e sociais. As novas tecnologias estão a mudar não só o modo de comunicar, mas a própria comunicação em si mesma, podendo-se afirmar que estamos perante uma ampla transformação cultural. Com este modo de difundir informações e conhecimentos, está a nascer uma nova maneira de aprender e pensar, com oportunidades inéditas de estabelecer relações e de construir comunhão», destaca o Sumo Pontífice.
Recorda que são sobretudo os jovens que estão a viver esta mudança da comunicação, com todas as ansiedades, as contradições e a criatividade própria de quantos se abrem com entusiasmo e curiosidade às novas experiências da vida. Muitas novas formas de relação são propiciadas pela internet e especialmente pelas redes sociais. Elas são uma grande oportunidade para ampliarmos o nosso campo de amizade e contactos profissionais, uma vez que eliminam as limitações espaciais e temporais, mas é preciso sempre estar atentos aos perigos próprios deste universo e ser verdadeiro, honesto, justo.
«Também no mundo digital, não pode haver anúncio de uma mensagem sem um testemunho coerente por parte de quem anuncia», recorda. 80% do relevante na comunicação é não verbal. Daí a importância fundamental de darmos exemplo, de vivermos aquilo que pregamos, a exemplo de Cristo. O testemunho, seja ele no mundo “real” ou “virtual” (até porque os termos não se opõe, mas complementam-se), deve ser sempre o mesmo, tem sempre a mesma exigência. Como afirma o Papa: «Comunicar o Evangelho através dos novos média significa não só inserir conteúdos declaradamente religiosos nas plataformas dos diversos meios, mas também testemunhar com coerência, no próprio perfil digital e no modo de comunicar, escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele.» Evangelizar é comunicar. E todo o cristão está por natureza comprometido com a evangelização, é chamado a todo o momento a evangelizar, independentemente do ambiente onde se encontra.
Comunicação, no entanto, é termo amplo. Engloba desde as relações interpessoais directas até a relação intermediada por instrumentos técnicos. O termo original, do latim, remete à ideia de comunhão, partilha, relação, troca. Posteriormente adquiriu o conceito actual de difusão, transmissão de informação, processo, transformando-se num valor predominante na cultura contemporânea. Em todos os momentos, porém, o objectivo é sempre o mesmo: aproximar as pessoas; partilhar ideias, emoções, sensações. Visa sempre a busca do outro, um encontro, um diálogo entre emissor e receptor. A comunicação constrói o mundo cultural. Constrói e modifica a própria realidade, pois ao mesmo tempo que é uma experiência humana fundamental, é um desafio constante de contribuir para a verdadeira comunhão e não para a dispersão. Para a edificação do ser humano e do conhecimento e não para a simples satisfação individual.
É exactamente esta comunicação edificante e que conduz à comunhão que o mundo precisa. O protagonismo atribuído aos meios técnicos tende muitas vezes a sabotar o verdadeiro significado da comunicação, que é unir as pessoas, fazer com que elas se aproximem. A técnica tende a tomar o lugar das pessoas, e é isso que devemos combater com o exemplo cristão.
Na sua mensagem para o Dia Mundial da Comunicação Social deste ano, o Papa Bento XVI enaltece as potencialidades dos meios, especialmente o mundo digital, na promoção da comunhão. Mas também alerta para o seu bom uso e para a necessidade de não se aniquilar outros tipos de comunicação em benefício da virtual. As diversas formas de comunicação não se sobrepõe, não se aniquilam, mas se complementam. «É importante nunca esquecer que o contacto virtual não pode nem deve substituir o contacto humano directo com as pessoas, em todos os níveis da nossa vida», afirma o Papa.
«Hoje a profunda transformação operada no campo das comunicações guia o fluxo de grandes mudanças culturais e sociais. As novas tecnologias estão a mudar não só o modo de comunicar, mas a própria comunicação em si mesma, podendo-se afirmar que estamos perante uma ampla transformação cultural. Com este modo de difundir informações e conhecimentos, está a nascer uma nova maneira de aprender e pensar, com oportunidades inéditas de estabelecer relações e de construir comunhão», destaca o Sumo Pontífice.
Recorda que são sobretudo os jovens que estão a viver esta mudança da comunicação, com todas as ansiedades, as contradições e a criatividade própria de quantos se abrem com entusiasmo e curiosidade às novas experiências da vida. Muitas novas formas de relação são propiciadas pela internet e especialmente pelas redes sociais. Elas são uma grande oportunidade para ampliarmos o nosso campo de amizade e contactos profissionais, uma vez que eliminam as limitações espaciais e temporais, mas é preciso sempre estar atentos aos perigos próprios deste universo e ser verdadeiro, honesto, justo.
«Também no mundo digital, não pode haver anúncio de uma mensagem sem um testemunho coerente por parte de quem anuncia», recorda. 80% do relevante na comunicação é não verbal. Daí a importância fundamental de darmos exemplo, de vivermos aquilo que pregamos, a exemplo de Cristo. O testemunho, seja ele no mundo “real” ou “virtual” (até porque os termos não se opõe, mas complementam-se), deve ser sempre o mesmo, tem sempre a mesma exigência. Como afirma o Papa: «Comunicar o Evangelho através dos novos média significa não só inserir conteúdos declaradamente religiosos nas plataformas dos diversos meios, mas também testemunhar com coerência, no próprio perfil digital e no modo de comunicar, escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele.» Evangelizar é comunicar. E todo o cristão está por natureza comprometido com a evangelização, é chamado a todo o momento a evangelizar, independentemente do ambiente onde se encontra.
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