Estimados ouvintes, nesta semana a liturgia convida-nos a reflectir de modo especial sobre o poder e a força da Palavra de Deus.
Na primeira leitura, Isaías mostra-nos que a Palavra de Deus é viva e eficaz. É como a chuva, que não volta para o céu sem produzir efeito, sem deixar resultados no mundo, sem tornar os solos férteis e produtivos. Esta imagem da chuva toma especial destaque se recordarmos que Israel tem um clima de deserto e a chuva é pouco frequente. Os raros pingos que caem sobre a terra árida produzem uma transformação e são motivos de alegria para o povo. Do mesmo modo, a Palavra de Deus age no mundo, transformando-o. A Palavra traz vida e liberdade para todos, pois revela e concretiza o projecto de Deus. Na concepção hebraica, o termo palavra, ou dabar, significa “o que está por detrás”, ou seja, revela o coração, a força, a essência de quem fala. Através da Sua Palavra, Deus se revela e age no mundo de forma concreta.
Pela Sua palavra encarnada, que é Jesus, Deus liberta-nos da corrupção do pecado e nos torna filhos, libertos pela Sua graça, como afirma-nos o apóstolo Paulo. Pela força da Sua palavra nos tornamos uma família, capazes de suportar todos os sofrimentos do presente, pois sabemos que herdaremos a alegria e a glória eterna.
Este é o destino dos que deixam a semente da palavra agir e produzir frutos. Como vemos na parábola contada por Jesus no evangelho de Mateus, a Palavra de Deus é como uma semente lançada no mundo. As sementes caem em terrenos muito diversos e somente algumas rendem frutos.
Jesus profere esta parábola num contexto específico, o conflito com as lideranças político-religiosas, mas ela reflecte ao menos três realidades bastante claras. A primeira é que Jesus, a palavra encarnada, é o primeiro e principal semeador. Ele veio ao mundo para semear o reino e fazê-lo crescer entre nós. Alguns não o ouviram, outros foram sufocados, e poucos o seguiram, mas o seu reino cresceu, e cresce continuamente.
O segundo momento é o tempo em que Mateus redige o seu evangelho. A comunidade enfrenta muitos conflitos e fracassos. A fé tem uma forte oposição que impede o reino de crescer, mas nada impede que a semente continue a ser lançada e cumpra o seu papel.
O terceiro momento é o hoje. Nós devemos ser os semeadores. Assim como os apóstolos, ao conhecerem os mistérios do reino sentiram-se obrigados a proclamá-lo ao mundo, nós, hoje, ao sermos tocados pela palavra, devemos proclamá-la ao mundo de todas as formas possíveis.
Todos somos terrenos férteis. O que impede a semente de frutificar não é a pessoa que a recebe, mas o contexto externo: as aves, os espinhos, as pedras. São pessoas e estruturas externas que impedem o crescimento do reino e que a justiça se estabeleça no mundo. Por isso devemos combater estas estruturas e impedir que elas interfiram na nossa vida de fé. Devemos vencer a superficialidade que impede a semente do reino de criar raízes. Devemos vencer a pressão da sociedade laicizada e a oposição dos que não são cristãos. Devemos vencer as tentações da riqueza e do poder que nos sufocam. Devemos vencer o egoísmo que nos torna estéreis.
Como a chuva que vem do céu ou a semente que cai em terreno fértil, o Reino vai frutificar e não ficará sem efeito. O tempo que isso levará depende da nossa caminhada na fé e maturidade espiritual. Depende apenas de como reagimos às muitas oportunidades que Deus nos dá de nos tornarmos férteis e produtivos.
Na primeira leitura, Isaías mostra-nos que a Palavra de Deus é viva e eficaz. É como a chuva, que não volta para o céu sem produzir efeito, sem deixar resultados no mundo, sem tornar os solos férteis e produtivos. Esta imagem da chuva toma especial destaque se recordarmos que Israel tem um clima de deserto e a chuva é pouco frequente. Os raros pingos que caem sobre a terra árida produzem uma transformação e são motivos de alegria para o povo. Do mesmo modo, a Palavra de Deus age no mundo, transformando-o. A Palavra traz vida e liberdade para todos, pois revela e concretiza o projecto de Deus. Na concepção hebraica, o termo palavra, ou dabar, significa “o que está por detrás”, ou seja, revela o coração, a força, a essência de quem fala. Através da Sua Palavra, Deus se revela e age no mundo de forma concreta.
Pela Sua palavra encarnada, que é Jesus, Deus liberta-nos da corrupção do pecado e nos torna filhos, libertos pela Sua graça, como afirma-nos o apóstolo Paulo. Pela força da Sua palavra nos tornamos uma família, capazes de suportar todos os sofrimentos do presente, pois sabemos que herdaremos a alegria e a glória eterna.
Este é o destino dos que deixam a semente da palavra agir e produzir frutos. Como vemos na parábola contada por Jesus no evangelho de Mateus, a Palavra de Deus é como uma semente lançada no mundo. As sementes caem em terrenos muito diversos e somente algumas rendem frutos.
Jesus profere esta parábola num contexto específico, o conflito com as lideranças político-religiosas, mas ela reflecte ao menos três realidades bastante claras. A primeira é que Jesus, a palavra encarnada, é o primeiro e principal semeador. Ele veio ao mundo para semear o reino e fazê-lo crescer entre nós. Alguns não o ouviram, outros foram sufocados, e poucos o seguiram, mas o seu reino cresceu, e cresce continuamente.
O segundo momento é o tempo em que Mateus redige o seu evangelho. A comunidade enfrenta muitos conflitos e fracassos. A fé tem uma forte oposição que impede o reino de crescer, mas nada impede que a semente continue a ser lançada e cumpra o seu papel.
O terceiro momento é o hoje. Nós devemos ser os semeadores. Assim como os apóstolos, ao conhecerem os mistérios do reino sentiram-se obrigados a proclamá-lo ao mundo, nós, hoje, ao sermos tocados pela palavra, devemos proclamá-la ao mundo de todas as formas possíveis.
Todos somos terrenos férteis. O que impede a semente de frutificar não é a pessoa que a recebe, mas o contexto externo: as aves, os espinhos, as pedras. São pessoas e estruturas externas que impedem o crescimento do reino e que a justiça se estabeleça no mundo. Por isso devemos combater estas estruturas e impedir que elas interfiram na nossa vida de fé. Devemos vencer a superficialidade que impede a semente do reino de criar raízes. Devemos vencer a pressão da sociedade laicizada e a oposição dos que não são cristãos. Devemos vencer as tentações da riqueza e do poder que nos sufocam. Devemos vencer o egoísmo que nos torna estéreis.
Como a chuva que vem do céu ou a semente que cai em terreno fértil, o Reino vai frutificar e não ficará sem efeito. O tempo que isso levará depende da nossa caminhada na fé e maturidade espiritual. Depende apenas de como reagimos às muitas oportunidades que Deus nos dá de nos tornarmos férteis e produtivos.
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