O mundo precisa de certezas. A análise dos média é uma excelente forma de constatarmos o quanto a nossa sociedade actual necessidade de certezas. Ouvimos discursos demagógicos e opiniões totalmente divergentes; vemos acções que se contradizem e uma série de contra-informação que por vezes nos deixam desorientados. Afinal, em que e em quem vamos confiar?
Certeza é a ausência de dúvidas, é a adesão absoluta e voluntária a um facto ou a uma opinião, é uma convicção profunda. Na filosofia diz-se que certeza é a plena posse da verdade correspondente ao conhecimento perfeito. Daqui podemos constatar qual é a certeza do cristão: a fé. Cristo é a verdade plena do Pai. Ele nos revelou a verdade e já no nosso baptismo deu-nos imensas certezas: certeza de uma vida feliz e realizada, certeza de que não estaremos sós, certeza de que a vida é muito maior do que o momento presente…
Estas certezas conduzem-nos ao seguimento, ao encontro com Cristo que nos chama a imitá-lo. Quando depositamos as nossas certezas em outras coisas – como uma carreira, um grupo político, uma corrente filosófica, etc. –, frustramo-nos com frequência. As nossas certezas devem provir unicamente de Cristo, e Cristo revela a Sua verdade através do Evangelho, da Palavra.
O convite à leitura e meditação da Palavra de Deus torna-se assim um convite a termos cada vez mais certezas e menos dúvidas. A termos mais seguranças e determinação. A agirmos com mais convicção. Por isso as palavras do Papa Bento XVI na exortação apostólica Verbum Domini (VD), sobre a Palavra de Deus, fazem enorme sentido: «Num mundo que frequentemente sente Deus como supérfluo e alheio, confessamos como Pedro que só Ele tem “Palavras de vida eterna” (Jo 6,68). Não existe prioridade maior do que esta: reabrir ao mundo actual o acesso a Deus, a Deus que fala e nos comunica o Seu amor para que tenhamos vida em abundância» (VD, n. 2).
A Palavra de Deus maravilha-nos. Ela traz ensinamentos para todos os momentos da nossa vida. Ela nos ilumina e orienta em momentos de dúvida. Ela dá-nos muitas certezas. Mas como a Verbum Domini ressalta muitas vezes, a leitura da Palavra de Deus é um acto especial. Não é como ler o jornal, ou uma novela. A Sagrada Escritura fala ao nosso coração, precisa ser assimilada, meditada, interpretada. São revelações divinas, mas escritas através de homens e mulheres que interpretaram-nas no seu contexto histórico. Ao ler hoje os mesmos textos bíblicos, é preciso fazer uma nova interpretação, relacionada ao nosso contexto histórico e pessoal. Na verdade, cada vez que lemos a Bíblia recebemos dela uma nova mensagem, e todas elas se complementam, nunca se contradizem. Daí a sua riqueza e beleza.
Bento XVI diz que «o homem precisa de ser novamente educado para se maravilhar, reconhecendo a verdadeira beleza que se manifesta nas coisas criadas» (VD, n. 108). E é a Palavra de Deus que nos educa, que abre os nossos olhos e o nosso coração para este maravilhamento. Quando não temos certezas, vivemos na dúvida, somos incapazes de ver a beleza que nos rodeia. Por isso a missão de anunciar a Palavra de Deus é dever de todos os discípulos de Jesus Cristo, em consequência do seu baptismo (cf. VD, n. 94), pois ela é capaz de nos transformar e dar as certezas de que necessitamos.
A liturgia é um momento privilegiado para o encontro com a verdade expressa na Palavra. «Realmente presente nas espécies do pão e do vinho, Cristo está presente, de modo análogo, também na Palavra proclamada na liturgia. Por isso, aprofundar o sentido da sacralidade da Palavra de Deus pode favorecer uma maior compreensão do mistério da revelação em “acções e palavras intimamente relacionadas”, sendo de proveito à vida espiritual dos fiéis e à acção pastoral da Igreja» (VD, n. 56), afirma o Papa.
Precisamos valorizar sempre mais a Bíblia e a liturgia da Palavra, redescobrindo o seu valor e significado profundos. Através da escuta da Palavra entramos em comunhão com a Igreja e com a verdade de Cristo, podendo assim contribuir para eliminar as contradições e dúvidas presentes no mundo.
Certeza é a ausência de dúvidas, é a adesão absoluta e voluntária a um facto ou a uma opinião, é uma convicção profunda. Na filosofia diz-se que certeza é a plena posse da verdade correspondente ao conhecimento perfeito. Daqui podemos constatar qual é a certeza do cristão: a fé. Cristo é a verdade plena do Pai. Ele nos revelou a verdade e já no nosso baptismo deu-nos imensas certezas: certeza de uma vida feliz e realizada, certeza de que não estaremos sós, certeza de que a vida é muito maior do que o momento presente…
Estas certezas conduzem-nos ao seguimento, ao encontro com Cristo que nos chama a imitá-lo. Quando depositamos as nossas certezas em outras coisas – como uma carreira, um grupo político, uma corrente filosófica, etc. –, frustramo-nos com frequência. As nossas certezas devem provir unicamente de Cristo, e Cristo revela a Sua verdade através do Evangelho, da Palavra.
O convite à leitura e meditação da Palavra de Deus torna-se assim um convite a termos cada vez mais certezas e menos dúvidas. A termos mais seguranças e determinação. A agirmos com mais convicção. Por isso as palavras do Papa Bento XVI na exortação apostólica Verbum Domini (VD), sobre a Palavra de Deus, fazem enorme sentido: «Num mundo que frequentemente sente Deus como supérfluo e alheio, confessamos como Pedro que só Ele tem “Palavras de vida eterna” (Jo 6,68). Não existe prioridade maior do que esta: reabrir ao mundo actual o acesso a Deus, a Deus que fala e nos comunica o Seu amor para que tenhamos vida em abundância» (VD, n. 2).
A Palavra de Deus maravilha-nos. Ela traz ensinamentos para todos os momentos da nossa vida. Ela nos ilumina e orienta em momentos de dúvida. Ela dá-nos muitas certezas. Mas como a Verbum Domini ressalta muitas vezes, a leitura da Palavra de Deus é um acto especial. Não é como ler o jornal, ou uma novela. A Sagrada Escritura fala ao nosso coração, precisa ser assimilada, meditada, interpretada. São revelações divinas, mas escritas através de homens e mulheres que interpretaram-nas no seu contexto histórico. Ao ler hoje os mesmos textos bíblicos, é preciso fazer uma nova interpretação, relacionada ao nosso contexto histórico e pessoal. Na verdade, cada vez que lemos a Bíblia recebemos dela uma nova mensagem, e todas elas se complementam, nunca se contradizem. Daí a sua riqueza e beleza.
Bento XVI diz que «o homem precisa de ser novamente educado para se maravilhar, reconhecendo a verdadeira beleza que se manifesta nas coisas criadas» (VD, n. 108). E é a Palavra de Deus que nos educa, que abre os nossos olhos e o nosso coração para este maravilhamento. Quando não temos certezas, vivemos na dúvida, somos incapazes de ver a beleza que nos rodeia. Por isso a missão de anunciar a Palavra de Deus é dever de todos os discípulos de Jesus Cristo, em consequência do seu baptismo (cf. VD, n. 94), pois ela é capaz de nos transformar e dar as certezas de que necessitamos.
A liturgia é um momento privilegiado para o encontro com a verdade expressa na Palavra. «Realmente presente nas espécies do pão e do vinho, Cristo está presente, de modo análogo, também na Palavra proclamada na liturgia. Por isso, aprofundar o sentido da sacralidade da Palavra de Deus pode favorecer uma maior compreensão do mistério da revelação em “acções e palavras intimamente relacionadas”, sendo de proveito à vida espiritual dos fiéis e à acção pastoral da Igreja» (VD, n. 56), afirma o Papa.
Precisamos valorizar sempre mais a Bíblia e a liturgia da Palavra, redescobrindo o seu valor e significado profundos. Através da escuta da Palavra entramos em comunhão com a Igreja e com a verdade de Cristo, podendo assim contribuir para eliminar as contradições e dúvidas presentes no mundo.
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