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No editorial de Maio, recordamos a forte devoção à Nossa Senhora presente na comunidade cristã desde os primeiros tempos. Esta estima é confirmada mais uma vez neste mês de Agosto, pois no próximo dia 15 celebramos a Assunção de Maria ao Céu.
Esta devoção surgiu no século IV, em Jerusalém, e é celebrada desde o século VI pelas igrejas do Oriente como solenidade. Chamada inicialmente de “trânsito” ou “dormição de Maria”, difundiu-se no Ocidente a partir do séculoXIV. Em 1 de Novembro de 1950 a Assunção de Nossa Senhora foi proclamada dogma de fé, pelo Papa Pio XII, através da bula Munificentissimus Deus.
Após estabelecer a relação entre a Imaculada Conceição e a Assunção, e resumir os testemunhos da crença na Assunção, a devoção dos fiéis e o testemunho dos Santos Padres, Pio XII escreve: «Depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos invocado a paz do Espírito de verdade, para glória de Deus omnipotente que à virgem Maria concedeu a sua especial benevolência, para honra do Seu Filho, Rei imortal dos séculos e triunfador do pecado e da morte, para aumento da glória da Sua augusta Mãe, e para gozo e júbilo de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos São Pedro e São Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial.» (MD, n. 44)
Este foi o quarto dogma mariano declarado pela Igreja. Anteriormente já eram verdades de fé a Imaculada Conceição (declarado pelo Papa Pio IX, em l854); a maternidade divina de Maria: Teotokos, Maria Mãe de Deus (Concílio de Éfeso, no ano 431); e a Virgindade de Maria antes, durante e depois do parto: Aeiparthenos (Concílio de Latrão, no ano 649).
Na solenidade da Assunção estão contidos os principais ensinamentos sobre Nossa Senhora: a Imaculada Conceição, a Divina Maternidade e a sua Virgindade Perpétua. A Mãe de Jesus é a nova Arca da Aliança, é a imagem da Igreja. A sua Assunção significa o coroamento da sua vida imaculada, não manchada por pecado de espécie alguma, em perfeita obediência à vontade de Deus.
Maria está, assim, em estreita sintonia com a vida do Seu Filho, vencendo com ele o pecado e a morte, como podemos ler no Catecismo: «Finalmente, a Virgem Imaculada, preservada imune de toda a mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrena, foi elevada ao céu em corpo e alma e exaltada pelo Senhor como rainha, para assim se conformar mais plenamente com o seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte. A Assunção da santíssima Virgem é uma singular participação na ressurreição do seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos outros cristãos.» (n. 966)
A glorificação do corpo de Maria é certamente o elemento essencial do dogma da Assunção. A Virgem, ao terminar a sua vida no mundo, foi elevada ao céu em corpo e alma, com todas as suas qualidades e dons. Ao celebrar esta solenidade somos todos convidados a reflectir sobre a nossa própria glorificação, um dia, no céu. A Assunção de Maria alude mais uma vez à nossa própria ressurreição, quando também faremos parte do Reino dos Céus. Mas pensar na nossa glorificação implica pensar na nossa vida aqui e agora, no modo como associamos a nossa vida à vida de Cristo, a exemplo de Maria. Deve fazer-nos reflectir sobre quão fiéis somos ao projecto de Deus e quão dispostos estamos a entrar em plena sintonia com a missão de Cristo.
Esta solenidade é mais uma ajuda para o cristão poder contemplar o mistério de Deus munificentíssimo e vislumbrar a graça que nos aguarda, na vida eterna. Como diz São Paulo, «agora vemos como em espelho, de maneira confusa, mas depois veremos face a face» (1Cor 13,12). Até lá, servem-nos os sinais e os modelos que Deus nos dá. Quanto mais aberto estivermos para os receber e interpretar, mais eles podem nos ajudar a viver a fé, a esperança e a caridade cristã.
Esta devoção surgiu no século IV, em Jerusalém, e é celebrada desde o século VI pelas igrejas do Oriente como solenidade. Chamada inicialmente de “trânsito” ou “dormição de Maria”, difundiu-se no Ocidente a partir do séculoXIV. Em 1 de Novembro de 1950 a Assunção de Nossa Senhora foi proclamada dogma de fé, pelo Papa Pio XII, através da bula Munificentissimus Deus.
Após estabelecer a relação entre a Imaculada Conceição e a Assunção, e resumir os testemunhos da crença na Assunção, a devoção dos fiéis e o testemunho dos Santos Padres, Pio XII escreve: «Depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos invocado a paz do Espírito de verdade, para glória de Deus omnipotente que à virgem Maria concedeu a sua especial benevolência, para honra do Seu Filho, Rei imortal dos séculos e triunfador do pecado e da morte, para aumento da glória da Sua augusta Mãe, e para gozo e júbilo de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos São Pedro e São Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial.» (MD, n. 44)
Este foi o quarto dogma mariano declarado pela Igreja. Anteriormente já eram verdades de fé a Imaculada Conceição (declarado pelo Papa Pio IX, em l854); a maternidade divina de Maria: Teotokos, Maria Mãe de Deus (Concílio de Éfeso, no ano 431); e a Virgindade de Maria antes, durante e depois do parto: Aeiparthenos (Concílio de Latrão, no ano 649).
Na solenidade da Assunção estão contidos os principais ensinamentos sobre Nossa Senhora: a Imaculada Conceição, a Divina Maternidade e a sua Virgindade Perpétua. A Mãe de Jesus é a nova Arca da Aliança, é a imagem da Igreja. A sua Assunção significa o coroamento da sua vida imaculada, não manchada por pecado de espécie alguma, em perfeita obediência à vontade de Deus.
Maria está, assim, em estreita sintonia com a vida do Seu Filho, vencendo com ele o pecado e a morte, como podemos ler no Catecismo: «Finalmente, a Virgem Imaculada, preservada imune de toda a mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrena, foi elevada ao céu em corpo e alma e exaltada pelo Senhor como rainha, para assim se conformar mais plenamente com o seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte. A Assunção da santíssima Virgem é uma singular participação na ressurreição do seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos outros cristãos.» (n. 966)
A glorificação do corpo de Maria é certamente o elemento essencial do dogma da Assunção. A Virgem, ao terminar a sua vida no mundo, foi elevada ao céu em corpo e alma, com todas as suas qualidades e dons. Ao celebrar esta solenidade somos todos convidados a reflectir sobre a nossa própria glorificação, um dia, no céu. A Assunção de Maria alude mais uma vez à nossa própria ressurreição, quando também faremos parte do Reino dos Céus. Mas pensar na nossa glorificação implica pensar na nossa vida aqui e agora, no modo como associamos a nossa vida à vida de Cristo, a exemplo de Maria. Deve fazer-nos reflectir sobre quão fiéis somos ao projecto de Deus e quão dispostos estamos a entrar em plena sintonia com a missão de Cristo.
Esta solenidade é mais uma ajuda para o cristão poder contemplar o mistério de Deus munificentíssimo e vislumbrar a graça que nos aguarda, na vida eterna. Como diz São Paulo, «agora vemos como em espelho, de maneira confusa, mas depois veremos face a face» (1Cor 13,12). Até lá, servem-nos os sinais e os modelos que Deus nos dá. Quanto mais aberto estivermos para os receber e interpretar, mais eles podem nos ajudar a viver a fé, a esperança e a caridade cristã.
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