Cristo ressuscitou, aleluia! Alegremo-nos com a vitória da vida sobre a morte, do amor sobre o ódio, da alegria sobre a dor... Alegremo-nos com Cristo, que nos mostrou um novo horizonte a vislumbrar, o horizonte da vida eterna. A sua ressurreição deu um novo sentido à vida humana, aproximando ainda mais o humano do divino e vice-versa. Exactamente por isso, a Páscoa tornou-se a principal festa cristã, evento central da fé e do calendário litúrgico.
A celebração da Páscoa, porém, vem de muitos séculos antes de Cristo. O termo deriva da palavra hebraica Pessach, que significa “passagem”. Os pagãos celebravam com uma grande festa, com muita bebida e comida a passagem do Inverno para a Primavera, os primeiros frutos da terra e a vida da família e dos rebanhos. Os judeus também celebram a Pessach desde muitos séculos. No capítulo 12 do livro do Êxodo temos a narração da origem da Páscoa Judaica: antes de enviar a 10.ª praga ao Egipto, Deus chamou todas as família hebreias a sacrificar um cordeiro e a molhar os umbrais das portas com o seu sangue, para que não fossem atingidos pela praga, a passagem do anjo da morte que levaria todos os primogénitos.
Da passagem da morte, os judeus começaram a celebrar a passagem da vida após cruzarem o mar Vermelho. A Páscoa tornou-se a festa da libertação do povo hebreu da escravidão no Egipto. Tornou-se a festa da esperança em uma vida nova, da alegria de ter Deus a caminhar ao seu lado.
Com Cristo, a passagem da morte para a vida completa-se e torna-se definitiva. Ao celebrarmos a ressurreição de Jesus poderíamos falar de imensas coisas importantes, como, por exemplo, o facto de através deste acontecimento ter havido uma recriação do ser humano; que Cristo é o novo Adão, que precede a humanidade no caminho da salvação e da nova vida, não ameaçada, sem limites, plena; ou ainda que Cristo morreu para nos redimir dos nossos pecados... No entanto, isso poderia soar como uma reflexão distante e descomprometida, que ocultaria o papel de cada homem e mulher hoje.
Cristo precede-nos e convida-nos à nova vida, mas esta novidade deve ser traçada agora, no presente, no quotidiano de cada um. Através das nossas acções, todos nós, cristãos, devemos imitar Jesus e responder comprometidamente à Sua ressurreição. Todos nós somos convidados a “ressuscitar” com Ele, a transformarmo-nos, mesmo que em pequenos aspectos.
A renovação de vida que o espírito da Páscoa nos motiva e até exige não é algo distante e futuro, deve ser reflectida no nosso convívio com os irmãos, nas nossas acções caridosas, nas nossas orações e celebrações, no nosso respeito à vida, à liberdade e ao direito de todos.
Ressuscitar é reviver. Reviver com Cristo e por Cristo a todo momento, em cada acção, em cada manifestação de carinho e amor. A ressurreição de Cristo é consequência de Sua vida, sempre humilde, despojada, comprometida com o próximo, incansável na obediência ao Pai, na realização da justiça e no esforço de revelar o Reino de Deus.
Imitar esta vida de doação, extremamente humana, é realizar a vontade de Deus, é ressuscitar com Cristo e dar um sentido à Sua vinda ao mundo, ao Seu sofrimento, à Sua morte e ressurreição. Renascer em Cristo é comprometer-se com uma vida nova. Este compromisso impõe-se-nos a cada dia, a cada celebração da Eucaristia e de modo especial na Páscoa que agora celebramos!
A celebração da Páscoa, porém, vem de muitos séculos antes de Cristo. O termo deriva da palavra hebraica Pessach, que significa “passagem”. Os pagãos celebravam com uma grande festa, com muita bebida e comida a passagem do Inverno para a Primavera, os primeiros frutos da terra e a vida da família e dos rebanhos. Os judeus também celebram a Pessach desde muitos séculos. No capítulo 12 do livro do Êxodo temos a narração da origem da Páscoa Judaica: antes de enviar a 10.ª praga ao Egipto, Deus chamou todas as família hebreias a sacrificar um cordeiro e a molhar os umbrais das portas com o seu sangue, para que não fossem atingidos pela praga, a passagem do anjo da morte que levaria todos os primogénitos.
Da passagem da morte, os judeus começaram a celebrar a passagem da vida após cruzarem o mar Vermelho. A Páscoa tornou-se a festa da libertação do povo hebreu da escravidão no Egipto. Tornou-se a festa da esperança em uma vida nova, da alegria de ter Deus a caminhar ao seu lado.
Com Cristo, a passagem da morte para a vida completa-se e torna-se definitiva. Ao celebrarmos a ressurreição de Jesus poderíamos falar de imensas coisas importantes, como, por exemplo, o facto de através deste acontecimento ter havido uma recriação do ser humano; que Cristo é o novo Adão, que precede a humanidade no caminho da salvação e da nova vida, não ameaçada, sem limites, plena; ou ainda que Cristo morreu para nos redimir dos nossos pecados... No entanto, isso poderia soar como uma reflexão distante e descomprometida, que ocultaria o papel de cada homem e mulher hoje.
Cristo precede-nos e convida-nos à nova vida, mas esta novidade deve ser traçada agora, no presente, no quotidiano de cada um. Através das nossas acções, todos nós, cristãos, devemos imitar Jesus e responder comprometidamente à Sua ressurreição. Todos nós somos convidados a “ressuscitar” com Ele, a transformarmo-nos, mesmo que em pequenos aspectos.
A renovação de vida que o espírito da Páscoa nos motiva e até exige não é algo distante e futuro, deve ser reflectida no nosso convívio com os irmãos, nas nossas acções caridosas, nas nossas orações e celebrações, no nosso respeito à vida, à liberdade e ao direito de todos.
Ressuscitar é reviver. Reviver com Cristo e por Cristo a todo momento, em cada acção, em cada manifestação de carinho e amor. A ressurreição de Cristo é consequência de Sua vida, sempre humilde, despojada, comprometida com o próximo, incansável na obediência ao Pai, na realização da justiça e no esforço de revelar o Reino de Deus.
Imitar esta vida de doação, extremamente humana, é realizar a vontade de Deus, é ressuscitar com Cristo e dar um sentido à Sua vinda ao mundo, ao Seu sofrimento, à Sua morte e ressurreição. Renascer em Cristo é comprometer-se com uma vida nova. Este compromisso impõe-se-nos a cada dia, a cada celebração da Eucaristia e de modo especial na Páscoa que agora celebramos!
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