Ao longo de toda a Sagrada Escritura, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, são abundantes as referências aos anjos, tidos sempre como mensageiros. Deus, o Todo-Poderoso, o “Inacessível”, quer comunicar-Se connosco e utiliza os anjos como porta-vozes da Sua mensagem. Eles fazem a ligação entre o céu e a terra, entre Deus e a humanidade. São criaturas espirituais dotadas de inteligência e vontade, que representam a presença de Deus e da Sua Palavra no nosso meio, um significado um tanto diferente do que actualmente vemos divulgado por diversas correntes esotéricas.
Na iconografia cristã, os anjos geralmente têm asas de pássaros e uma auréola. São retratados com uma beleza delicada e uma energia própria, por vezes como crianças, símbolo da inocência e da virtude que são dotados. Muitos relatos associa-nos a fenómenos miraculosos, mas a sua missão é sempre ajudar o ser humano em seu processo de crescimento físico e espiritual.
Desde o século I os anjos são citados e estudados por teólogos cristãos como São Clemente, Santo Ambrósio, São Jerónimo, São Gregório Magno, São Tomás de Aquino. O texto mais famoso, no entanto, é o livro De Coelesti Hierarchi, do Pseudo-Dionísio, o Areopagita, do século V, que estabelece a divisão dos anjos em nove coros, agrupados em três tríades: 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações, 5. Virtudes, 6. Potestades, 7. Principados, 8. Arcanjos, 9. Anjos.
No próximo dia 29 celebramos a festa dos arcanjos (que significa “anjos principais”) Miguel, Gabriel e Rafael, os únicos anjos nomeados na Bíblia. O significado dos seus nomes é peculiar e manifesta essencialmente o sentido de intermediação entre Deus e os homens.
Miguel, que significa “Quem é como Deus?” ou “semelhante a Deus”, é tido como o arcanjo do arrependimento e da justiça, chefe do exército celeste, guerreiro e protector do Povo de Deus. Citado nos livros de Daniel, na Carta de Judas e no Apocalipse, suas principais características são a fidelidade e a força da luta contra o mal (representado normalmente por um dragão ou satanás). Miguel utiliza o poder que Deus lhe concedeu para nos defender e auxiliar na busca da serenidade, da fé e da perseverança.
Gabriel, que significa “homem de Deus” ou também “Deus mostra a sua força”, é o arcanjo da esperança, da anunciação, da revelação. Aparece diversas vezes na Bíblia, sempre como transmissor da boa notícia de Deus. Representa a voz de Deus que transmite uma missão a Maria, a Zacarias, a Daniel. Continua hoje a transmitir a mensagem de Deus a cada um de nós e a nos conduzir pelo caminho recto.
Rafael, que significa “Deus cura”, é considerado o chefe da ordem das virtudes, guardião da saúde e da cura física e espiritual. Rafael aparece como personagem central no livro de Tobias. Ele curou e guiou Tobias na sua longa viagem. Por isso é tido como o anjo da guarda por excelência, que vela por toda a humanidade.
Acima de tudo, é importante perceber que os arcanjos estão em função da mensagem divina e auxiliam o ser humano no caminho de aproximação de Deus. Têm a função de cuidar de vários aspectos da vida das pessoas e, principalmente, trabalharem para o bem de todos. Durante os momentos de tribulação ou instabilidade, eles podem servir como pontos de apoio e aconselhar-nos, trazendo-nos as mensagens de Deus e levando as nossas orações ao Senhor.
Por outro lado, como bem enfatizou o Papa Bento XVI há não muito tempo, devemos nós cristãos também ser anjos, ou seja, ser mensageiros de Cristo. Como os anjos, também nós devemos anunciar o evangelho (a boa nova de Cristo) ao mundo e tornamo-nos elos entre Deus e os homens. Devemos viver e testemunhar o amor e o poder divino, inspirando assim outras pessoas e conduzindo-as a Deus. Que a liturgia deste mês nos ilumine cada vez mais para a concretização desta missão.
Na iconografia cristã, os anjos geralmente têm asas de pássaros e uma auréola. São retratados com uma beleza delicada e uma energia própria, por vezes como crianças, símbolo da inocência e da virtude que são dotados. Muitos relatos associa-nos a fenómenos miraculosos, mas a sua missão é sempre ajudar o ser humano em seu processo de crescimento físico e espiritual.
Desde o século I os anjos são citados e estudados por teólogos cristãos como São Clemente, Santo Ambrósio, São Jerónimo, São Gregório Magno, São Tomás de Aquino. O texto mais famoso, no entanto, é o livro De Coelesti Hierarchi, do Pseudo-Dionísio, o Areopagita, do século V, que estabelece a divisão dos anjos em nove coros, agrupados em três tríades: 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações, 5. Virtudes, 6. Potestades, 7. Principados, 8. Arcanjos, 9. Anjos.
No próximo dia 29 celebramos a festa dos arcanjos (que significa “anjos principais”) Miguel, Gabriel e Rafael, os únicos anjos nomeados na Bíblia. O significado dos seus nomes é peculiar e manifesta essencialmente o sentido de intermediação entre Deus e os homens.
Miguel, que significa “Quem é como Deus?” ou “semelhante a Deus”, é tido como o arcanjo do arrependimento e da justiça, chefe do exército celeste, guerreiro e protector do Povo de Deus. Citado nos livros de Daniel, na Carta de Judas e no Apocalipse, suas principais características são a fidelidade e a força da luta contra o mal (representado normalmente por um dragão ou satanás). Miguel utiliza o poder que Deus lhe concedeu para nos defender e auxiliar na busca da serenidade, da fé e da perseverança.
Gabriel, que significa “homem de Deus” ou também “Deus mostra a sua força”, é o arcanjo da esperança, da anunciação, da revelação. Aparece diversas vezes na Bíblia, sempre como transmissor da boa notícia de Deus. Representa a voz de Deus que transmite uma missão a Maria, a Zacarias, a Daniel. Continua hoje a transmitir a mensagem de Deus a cada um de nós e a nos conduzir pelo caminho recto.
Rafael, que significa “Deus cura”, é considerado o chefe da ordem das virtudes, guardião da saúde e da cura física e espiritual. Rafael aparece como personagem central no livro de Tobias. Ele curou e guiou Tobias na sua longa viagem. Por isso é tido como o anjo da guarda por excelência, que vela por toda a humanidade.
Acima de tudo, é importante perceber que os arcanjos estão em função da mensagem divina e auxiliam o ser humano no caminho de aproximação de Deus. Têm a função de cuidar de vários aspectos da vida das pessoas e, principalmente, trabalharem para o bem de todos. Durante os momentos de tribulação ou instabilidade, eles podem servir como pontos de apoio e aconselhar-nos, trazendo-nos as mensagens de Deus e levando as nossas orações ao Senhor.
Por outro lado, como bem enfatizou o Papa Bento XVI há não muito tempo, devemos nós cristãos também ser anjos, ou seja, ser mensageiros de Cristo. Como os anjos, também nós devemos anunciar o evangelho (a boa nova de Cristo) ao mundo e tornamo-nos elos entre Deus e os homens. Devemos viver e testemunhar o amor e o poder divino, inspirando assim outras pessoas e conduzindo-as a Deus. Que a liturgia deste mês nos ilumine cada vez mais para a concretização desta missão.
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