No quinto domingo da Páscoa (2 de maio), continuamos a reflectir sobre o profundo significado da morte e ressurreição de Cristo. As leituras de hoje traçam um interessante percurso que mostra como as comunidades cristãs devem testemunhar o evento pascal e viver no quotidiano as consequências de sua opção pelo evangelho.
O trecho do evangelho de João desta semana corresponde ao início do discurso de despedida. Jesus está reunido com os discípulos para a Ceia. Quando Judas sai do Cenáculo a fim de o entregar, Jesus fala aos discípulos sobre o significado daquele momento. É a sua Hora que está para chegar, é o momento da Sua glorificação. A Glória, no evangelho de João, significa revelação. Recordemos o prólogo de João. Ali lemos: «A palavra fez-se Homem e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória». A glória de Jesus é a revelação plena do projecto de Deus, e ela chegou neste preciso momento. Jesus sabe qual é o seu destino, sabe qual é o seu projecto. Ele manifesta-se plenamente coerente e fiel ao projecto do Pai, até a morte.
A morte de Jesus é a glorificação de Deus. Não pela morte, mas pelo que virá a seguir. Pela possibilidade de Jesus manifestar plenamente a sua divindade, ressuscitando dos mortos e justificando a natureza humana, apagando os nossos pecados. Aos que querem estar em sintonia com ele, Jesus pede apenas uma coisa: que nos amemos uns aos outros. Diz Jesus: «Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros». Nós estamos unidos a Cristo somente se seguirmos este novo mandamento. Ele é o sinal do cristão, a “marca” que nos identifica na sociedade, pois este amor deve estar reflectido em gestos. É amor activo.
As primeiras comunidades cristãs viviam este mandamento de modo muito intenso, como podemos ler nos Actos dos Apóstolos. A primeira leitura de hoje mostra-nos um pouco desta realidade. Lucas descreve o percurso de volta da primeira viagem missionária de Paulo e Barnabé. Mostra como Deus age pelos apóstolos e como o evangelho é difundido entre os pagãos. Interessante notar neste texto como eram as comunidades e qual era a estratégia de Paulo na evangelização. Por onde passava, Paulo apresentava o evangelho, dando testemunho de Cristo; fundava comunidades, escolhendo anciãos para as dirigir; posteriormente as animava, através de visitas e cartas, a fim de ajudá-las a superar as tribulações e mantê-las unidas na fé e no amor.
Os anciãos têm papel importante. Do termo anciãos, em grego, surgiu a palavra presbíteros, que são os sacerdotes que hoje dirigem as nossas comunidades cristãs. Eles têm a função de animar, fortalecer e presidir a comunidade. Neste ano sacerdotal, somos especialmente convidados a rezar pelos nossos presbíteros, bem como reflectir sobre a sua função e como cada um pode colaborar com o presbítero de sua comunidade para melhor viverem o novo mandamento de Cristo.
Muitas coisas continuam hoje a ameaçar a fé cristã e por isso os cristãos são constantemente convidados a reforçar as suas opções a fim de superar as tempestades e manter-se unidos na fé e no amor até formarem a Nova Jerusalém. Na Jerusalém celeste já não existe o mal. Não há dor, nem morte, nem tristeza. A nova Jerusalém desce do céu, de junto de Deus, e por isso está completamente envolvida pelo amor de Deus que renova todas as coisas através do Seu Filho.
O que falta para a nossa comunidade se tornar a nova Jerusalém? Na resposta a esta pergunta encontraremos o modo concreto de viver o novo mandamento de Cristo.
O trecho do evangelho de João desta semana corresponde ao início do discurso de despedida. Jesus está reunido com os discípulos para a Ceia. Quando Judas sai do Cenáculo a fim de o entregar, Jesus fala aos discípulos sobre o significado daquele momento. É a sua Hora que está para chegar, é o momento da Sua glorificação. A Glória, no evangelho de João, significa revelação. Recordemos o prólogo de João. Ali lemos: «A palavra fez-se Homem e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória». A glória de Jesus é a revelação plena do projecto de Deus, e ela chegou neste preciso momento. Jesus sabe qual é o seu destino, sabe qual é o seu projecto. Ele manifesta-se plenamente coerente e fiel ao projecto do Pai, até a morte.
A morte de Jesus é a glorificação de Deus. Não pela morte, mas pelo que virá a seguir. Pela possibilidade de Jesus manifestar plenamente a sua divindade, ressuscitando dos mortos e justificando a natureza humana, apagando os nossos pecados. Aos que querem estar em sintonia com ele, Jesus pede apenas uma coisa: que nos amemos uns aos outros. Diz Jesus: «Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros». Nós estamos unidos a Cristo somente se seguirmos este novo mandamento. Ele é o sinal do cristão, a “marca” que nos identifica na sociedade, pois este amor deve estar reflectido em gestos. É amor activo.
As primeiras comunidades cristãs viviam este mandamento de modo muito intenso, como podemos ler nos Actos dos Apóstolos. A primeira leitura de hoje mostra-nos um pouco desta realidade. Lucas descreve o percurso de volta da primeira viagem missionária de Paulo e Barnabé. Mostra como Deus age pelos apóstolos e como o evangelho é difundido entre os pagãos. Interessante notar neste texto como eram as comunidades e qual era a estratégia de Paulo na evangelização. Por onde passava, Paulo apresentava o evangelho, dando testemunho de Cristo; fundava comunidades, escolhendo anciãos para as dirigir; posteriormente as animava, através de visitas e cartas, a fim de ajudá-las a superar as tribulações e mantê-las unidas na fé e no amor.
Os anciãos têm papel importante. Do termo anciãos, em grego, surgiu a palavra presbíteros, que são os sacerdotes que hoje dirigem as nossas comunidades cristãs. Eles têm a função de animar, fortalecer e presidir a comunidade. Neste ano sacerdotal, somos especialmente convidados a rezar pelos nossos presbíteros, bem como reflectir sobre a sua função e como cada um pode colaborar com o presbítero de sua comunidade para melhor viverem o novo mandamento de Cristo.
Muitas coisas continuam hoje a ameaçar a fé cristã e por isso os cristãos são constantemente convidados a reforçar as suas opções a fim de superar as tempestades e manter-se unidos na fé e no amor até formarem a Nova Jerusalém. Na Jerusalém celeste já não existe o mal. Não há dor, nem morte, nem tristeza. A nova Jerusalém desce do céu, de junto de Deus, e por isso está completamente envolvida pelo amor de Deus que renova todas as coisas através do Seu Filho.
O que falta para a nossa comunidade se tornar a nova Jerusalém? Na resposta a esta pergunta encontraremos o modo concreto de viver o novo mandamento de Cristo.
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