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No próximo domingo, 10 de Janeiro, celebramos o Baptismo do Senhor, a festa que encerra o ciclo do Natal. Celebrar o Baptismo de Jesus é muito mais do que recordar um facto histórico ocorrido na vida de Cristo. O Seu Baptismo revela quem Ele é, qual é a Sua missão, quem são os Seus seguidores e o que são chamados a realizar na nova sociedade.
Na primeira leitura lemos o primeiro cântico do Servo do Senhor, de Isaías. A tradição cristã sempre viu no servo sofredor do livro de Isaías a figura de Cristo, ungido para proclamar a justiça ao povo. O servo não implantará a justiça pela força, mas pela mansidão. Sobre Ele repousa o Espírito, como veremos no evangelho. Deus o ungiu, o elegeu, e por isso protege-o. O servo é aquele que possui o Espírito de Deus, é aquele que levará a justiça ao mundo, é o porta voz do projecto de Deus no tempo e na sociedade. O servo do Senhor é, assim, sacerdote, rei e profeta, as três dimensões do múnus de Cristo.
O profeta Isaías diz-nos, ainda, que o servo é o ungido de Deus para abrir os olhos aos cegos, tirar do cárcere os prisioneiros e libertar todos os que vivem nas trevas. Vem portanto trazer vida e liberdade ao mundo. Muitos pensavam ser João Baptista este Messias. A primeira parte do evangelho de hoje fala exactamente na esperança do povo que espera o Messias libertador. Será João? Ele próprio diz que não, mas o Messias há de vir em breve. A função de João é apresentar o Messias ao povo, é preparar o Seu caminho, através do baptismo de conversão.
Dentre os pecadores a espera de ser baptizado, vemos Jesus. Ele não é pecador, nem precisa do baptismo de conversão, mas é solidário com o povo. Jesus é a resposta de Deus à esperança do povo, é sinal de que Deus não nos abandona, mas está no nosso meio. O baptismo de Jesus marca o início de Sua missão e revela a sua verdadeira natureza.
Jesus é o «Filho muito amado» do Pai, que veio para instaurar o Reino. Jesus é o servo do Senhor, humilde, obediente, misericordioso. Ele veio para proclamar a justiça e a libertação de todos. João baptizava com água, Jesus baptizará no Espírito. João pregava a radicalidade, com expressões duras e ameaçadoras, Jesus anuncia o amor.
Há também no evangelho de hoje um forte aspecto trinitário. Pai, Filho e Espírito Santo agem conjuntamente na missão redentora. Tudo o que Jesus faz e diz está de acordo com o Pai e o Espírito, pois são um único Deus.
Lucas apresenta o baptismo de modo muito sucinto, mas profundo e simbólico. O Espírito que desce em forma corporal, como pomba, testemunha a divindade de Jesus. Assim como o Pai, que afirma: Tu és o meu Filho amado. A partir daí Jesus inicia a missão de fazer o bem, curar, promover a justiça e a paz, como recorda muito bem a segunda leitura. O nosso baptismo exige uma acção semelhante. Os baptizados continuam hoje a missão de Cristo, estando comprometidos com a evangelização, a justiça e a paz, sementes que geram uma comunidade de irmãos.
Jesus foi ungido para pregar o amor. Ser fiel ao baptismo é ser fiel ao dom do amor. Amor a Deus e amor ao próximo, a todos os homens e mulheres. Quando nos deixamos guiar pelo amor, somos capazes de realizar grandes obras. Foi isso o que Jesus nos ensinou e é isso que comprovamos pelo testemunho dos apóstolos. Quem age com amor e pratica a justiça agrada a Deus, afirma Pedro. Este é o caminho que deve ser feito pela comunidade para dar seguimento à missão de Cristo.
Temos todos um compromisso com a justiça e com o amor, pois o nosso baptismo significou exactamente a morte para o pecado e o nascimento para uma vida nova, em Cristo. Nosso baptismo não é um peso, como muitos hoje pensam. É sim um dom, que deve ser valorizado. Como é triste ver um número cada vez maior de baptizados afastar-se da comunidade e da vida cristã, negar o dom que receberam, às vezes por razões banais. Apenas 18% dos baptizados em Portugal têm uma participação frequente nas celebrações, o que mostra que os cristãos comprometidos têm uma grande missão a cumprir: testemunhar a alegria de seguir o evangelho de forma a demonstrar a todos que este é um bom caminho a seguir.
Na primeira leitura lemos o primeiro cântico do Servo do Senhor, de Isaías. A tradição cristã sempre viu no servo sofredor do livro de Isaías a figura de Cristo, ungido para proclamar a justiça ao povo. O servo não implantará a justiça pela força, mas pela mansidão. Sobre Ele repousa o Espírito, como veremos no evangelho. Deus o ungiu, o elegeu, e por isso protege-o. O servo é aquele que possui o Espírito de Deus, é aquele que levará a justiça ao mundo, é o porta voz do projecto de Deus no tempo e na sociedade. O servo do Senhor é, assim, sacerdote, rei e profeta, as três dimensões do múnus de Cristo.
O profeta Isaías diz-nos, ainda, que o servo é o ungido de Deus para abrir os olhos aos cegos, tirar do cárcere os prisioneiros e libertar todos os que vivem nas trevas. Vem portanto trazer vida e liberdade ao mundo. Muitos pensavam ser João Baptista este Messias. A primeira parte do evangelho de hoje fala exactamente na esperança do povo que espera o Messias libertador. Será João? Ele próprio diz que não, mas o Messias há de vir em breve. A função de João é apresentar o Messias ao povo, é preparar o Seu caminho, através do baptismo de conversão.
Dentre os pecadores a espera de ser baptizado, vemos Jesus. Ele não é pecador, nem precisa do baptismo de conversão, mas é solidário com o povo. Jesus é a resposta de Deus à esperança do povo, é sinal de que Deus não nos abandona, mas está no nosso meio. O baptismo de Jesus marca o início de Sua missão e revela a sua verdadeira natureza.
Jesus é o «Filho muito amado» do Pai, que veio para instaurar o Reino. Jesus é o servo do Senhor, humilde, obediente, misericordioso. Ele veio para proclamar a justiça e a libertação de todos. João baptizava com água, Jesus baptizará no Espírito. João pregava a radicalidade, com expressões duras e ameaçadoras, Jesus anuncia o amor.
Há também no evangelho de hoje um forte aspecto trinitário. Pai, Filho e Espírito Santo agem conjuntamente na missão redentora. Tudo o que Jesus faz e diz está de acordo com o Pai e o Espírito, pois são um único Deus.
Lucas apresenta o baptismo de modo muito sucinto, mas profundo e simbólico. O Espírito que desce em forma corporal, como pomba, testemunha a divindade de Jesus. Assim como o Pai, que afirma: Tu és o meu Filho amado. A partir daí Jesus inicia a missão de fazer o bem, curar, promover a justiça e a paz, como recorda muito bem a segunda leitura. O nosso baptismo exige uma acção semelhante. Os baptizados continuam hoje a missão de Cristo, estando comprometidos com a evangelização, a justiça e a paz, sementes que geram uma comunidade de irmãos.
Jesus foi ungido para pregar o amor. Ser fiel ao baptismo é ser fiel ao dom do amor. Amor a Deus e amor ao próximo, a todos os homens e mulheres. Quando nos deixamos guiar pelo amor, somos capazes de realizar grandes obras. Foi isso o que Jesus nos ensinou e é isso que comprovamos pelo testemunho dos apóstolos. Quem age com amor e pratica a justiça agrada a Deus, afirma Pedro. Este é o caminho que deve ser feito pela comunidade para dar seguimento à missão de Cristo.
Temos todos um compromisso com a justiça e com o amor, pois o nosso baptismo significou exactamente a morte para o pecado e o nascimento para uma vida nova, em Cristo. Nosso baptismo não é um peso, como muitos hoje pensam. É sim um dom, que deve ser valorizado. Como é triste ver um número cada vez maior de baptizados afastar-se da comunidade e da vida cristã, negar o dom que receberam, às vezes por razões banais. Apenas 18% dos baptizados em Portugal têm uma participação frequente nas celebrações, o que mostra que os cristãos comprometidos têm uma grande missão a cumprir: testemunhar a alegria de seguir o evangelho de forma a demonstrar a todos que este é um bom caminho a seguir.
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