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A mostrar mensagens de abril, 2018

Meditação - 5º Domingo da Páscoa

A liturgia da palavra deste 5 o  domingo da Páscoa nos apresenta uma interessante reflexão sobre a nossa comunhão com Cristo e com a Igreja.  Na primeira leitura vemos como Paulo, convertido, procura os Apóstolos mas tem dificuldade em ser aceito. A aceitação não é imediata, pois todos conheciam o seu passado como perseguidor dos cristãos. Isso nos mostra que a conversão exige ações, obras, testemunho concreto. Não basta uma pessoa dizer que se converteu, é preciso que ela demonstre isso na sua vida. Aqui entra Barnabé, que viu a conversão concreta de Paulo e testemunha sobre as suas obras em Damasco.  Fé e vida. Conversão e ações concretas. Assim se reconhece e se aceita o verdadeiro cristão, quando há uma verdadeira e plena comunhão. A maior prova de conversão de Paulo é quando ele próprio começa a ser perseguido por causa do evangelho e do testemunho que dá de Cristo. Começa-se a escrever uma nova fase da vida de Paulo e da própria vida da Igreja cristã. Na segunda leitura

Rejeitar a economia da exclusão

Neste mês o Papa convida-nos a refletir sobre o mundo da economia, confiando-nos a seguinte intenção de oração: “Para que os responsáveis do pensamento e da gestão da economia tenham a coragem de rejeitar uma economia da exclusão e saibam abrir novos caminhos.” Este é um tema bastante recorrente nos discursos do Papa Francisco, que constantemente denuncia as injustiças do sistema económico mundial.  A intenção de oração particular deste mês tem suas raízes na longa tradição da Doutrina Social da Igreja. Uma significativa parte do Catecismo da Igreja Católica aborda este tema, mas também são inúmeras as encíclicas – e outros documentos do magistério – que nos alertam para como deve ser a ação do cristão neste âmbito. Uma das mais famosas e conhecidas é a  Populorum progressio , do Papa Paulo VI. Por ocasião do seu quadragésimo aniversário, em 2007, Bento XVI repropôs a questão através da encíclica  Caritas in veritatis . Aquela que foi a primeira encíclica do predecessor do Papa

A grande notícia!

“Cristo Ressuscitou!” Esta é certamente a notícia mais importante de toda a história. Desde a primeira vez que foi anunciada, nunca mais parou de se repetir. Tornou-se manchete em todos os meios de comunicação. Marcou a agenda-setting de séculos. Tornou-se “viral”, com milhões e milhões de likes e partilhas. Esta notícia é também o ponto de partida da nossa fé. É interessante ver como o cristianismo é um percurso que começa pelo fim. Começamos daquilo que vem depois da morte, da certeza de que a vida não se limita a este espaço e tempo. Que, como Jesus, todos nós ressuscitaremos um dia. Esta verdade suprema faz-nos repensar toda a nossa vida e fez com que os apóstolos, e os discípulos posteriores até nós, retomassem toda a vida e ensinamento de Jesus. Mas o ponto de partida é a Sua ressurreição. A partir da ressurreição todo o Seu ensinamento, o Seu “evangelho”, é reavaliado e toma nova dimensão. Sem a ressurreição, tudo o que Jesus fez e ensinou provavelmente teria termina