A encarnação do verbo é um momento fundamental na história da salvação. É a confirmação de que Deus é o nosso Pai e nos ama. É o momento em que a divindade assume a natureza humana a fim de inundá-la com a Sua graça. Exatamente porque este é um momento especial, a nossa preparação para o receber e recordar deve ser especial. Desde os primeiros séculos do Cristianismo este tempo é vivido de forma privilegiada, sendo chamado de Advento.
A primeira referência ao tempo do Advento vem da Espanha, já no ano 380. O Sínodo de Saragosa prescreveu uma preparação de três semanas antes da Epifania, data em que antigamente se celebrava também o nascimento de Jesus. Posteriormente a França assumiu uma preparação de seis semanas antes desta festa e no século V, através do Sacramentário Gelasiano, o Vaticano adoptou como oficial este tempo de meditação. Não tardou para que em todas as comunidades cristãs começasse a viver o Advento como preparação para a grande festa do Natal.
Advento vem da palavra latina Adventus, que por sua vez deriva do grego Parusia. Significa literalmente presença, ou chegada. É a celebração da presença de Deus no mundo, ou a chegada do Filho de Deus feito homem. Não significa espera, como muitos crêem. Essa concepção leva-nos a uma interessante reflexão: o Advento não é apenas um tempo de expectativa, é sobretudo tempo de alegria e confiança, é o reconhecimento de que Deus está presente no mundo, está presente em nós e na nossa vida quotidiana, que não nos abandona em momento algum.
Este tempo litúrgico concentra uma série de significado e simbologia, mas pretende sobretudo mostrar que a encarnação de Deus e que o nascimento de Cristo na nossa vida é contínuo e sempre atual. Recorda-nos principalmente duas coisas: primeiro, que a presença de Deus no mundo já começou, Ele já está presente no mundo; e, em segundo lugar, que essa presença de Deus acaba de começar, ainda que não seja total, mas está em processo de crescimento e amadurecimento. Sua presença já começou, e somos nós, os fiéis, que por sua vontade devemos torná-lo presente no mundo. É por meio de nossa fé, esperança e amor que Ele quer fazer brilhar a Sua luz continuamente no mundo obscurecido pelas trevas.
Advento é assim um tempo de alegria e confiança, por Deus ter se revelado a nós e ter-nos salvo. Por sermos Seus filhos amados e por Ele constantemente acompanhados. Confirma assim a promessa e a aliança feita ao povo de Israel e, ao se fazer carne, plenifica o tempo (Gl 4,4) e torna próximo o Reino (Mc 1,15). É também tempo de caridade, pois precisamos manifestar ao mundo o amor que sentimos de Deus e a melhor forma de o fazer é ajudando os necessitados. É ainda um tempo de conversão e esperança, pois sempre há algo a melhorar na nossa vida, em vista da segunda vinda de Cristo.
Os personagens fortes deste tempo ajudam-nos neste processo de crescimento e aproximação do Reino. Por isso é importante conhecermos a história de Isaías, João Batista, São José e Maria, por exemplo. Acompanhar a liturgia destas semanas é a melhor forma de penetrarmos neste mistério salvífico e reconhecermos a acção de Deus no mundo e na história.
Ao longo destas quatro semanas somos convidados a olhar mais atentamente para nós próprios e aprofundar o nosso lado místico-espiritual. Somos convidados a despertar, colocando-nos de pé, à disposição, e ir ao encontro de Cristo que nos reserva uma importante missão: continuar a ser no mundo a luz que brilha na noite de Natal e que aquece a noite fria de inverno. Olhe ao seu redor e logo descobrirá como agir para concretizar essa missão. São muitas as pessoas e as realidades que precisam de luz. Às vezes um gesto simples ou palavra carinhosa e amiga pode fazer grande diferença. Um sorriso ou um abraço pode ser a luz que a pessoa espera para iluminar o seu dia. Podemos ajudar muito na construção do Reino ao levar a alegria e a esperança a cada um dos nossos irmãos.
A primeira referência ao tempo do Advento vem da Espanha, já no ano 380. O Sínodo de Saragosa prescreveu uma preparação de três semanas antes da Epifania, data em que antigamente se celebrava também o nascimento de Jesus. Posteriormente a França assumiu uma preparação de seis semanas antes desta festa e no século V, através do Sacramentário Gelasiano, o Vaticano adoptou como oficial este tempo de meditação. Não tardou para que em todas as comunidades cristãs começasse a viver o Advento como preparação para a grande festa do Natal.
Advento vem da palavra latina Adventus, que por sua vez deriva do grego Parusia. Significa literalmente presença, ou chegada. É a celebração da presença de Deus no mundo, ou a chegada do Filho de Deus feito homem. Não significa espera, como muitos crêem. Essa concepção leva-nos a uma interessante reflexão: o Advento não é apenas um tempo de expectativa, é sobretudo tempo de alegria e confiança, é o reconhecimento de que Deus está presente no mundo, está presente em nós e na nossa vida quotidiana, que não nos abandona em momento algum.
Este tempo litúrgico concentra uma série de significado e simbologia, mas pretende sobretudo mostrar que a encarnação de Deus e que o nascimento de Cristo na nossa vida é contínuo e sempre atual. Recorda-nos principalmente duas coisas: primeiro, que a presença de Deus no mundo já começou, Ele já está presente no mundo; e, em segundo lugar, que essa presença de Deus acaba de começar, ainda que não seja total, mas está em processo de crescimento e amadurecimento. Sua presença já começou, e somos nós, os fiéis, que por sua vontade devemos torná-lo presente no mundo. É por meio de nossa fé, esperança e amor que Ele quer fazer brilhar a Sua luz continuamente no mundo obscurecido pelas trevas.
Advento é assim um tempo de alegria e confiança, por Deus ter se revelado a nós e ter-nos salvo. Por sermos Seus filhos amados e por Ele constantemente acompanhados. Confirma assim a promessa e a aliança feita ao povo de Israel e, ao se fazer carne, plenifica o tempo (Gl 4,4) e torna próximo o Reino (Mc 1,15). É também tempo de caridade, pois precisamos manifestar ao mundo o amor que sentimos de Deus e a melhor forma de o fazer é ajudando os necessitados. É ainda um tempo de conversão e esperança, pois sempre há algo a melhorar na nossa vida, em vista da segunda vinda de Cristo.
Os personagens fortes deste tempo ajudam-nos neste processo de crescimento e aproximação do Reino. Por isso é importante conhecermos a história de Isaías, João Batista, São José e Maria, por exemplo. Acompanhar a liturgia destas semanas é a melhor forma de penetrarmos neste mistério salvífico e reconhecermos a acção de Deus no mundo e na história.
Ao longo destas quatro semanas somos convidados a olhar mais atentamente para nós próprios e aprofundar o nosso lado místico-espiritual. Somos convidados a despertar, colocando-nos de pé, à disposição, e ir ao encontro de Cristo que nos reserva uma importante missão: continuar a ser no mundo a luz que brilha na noite de Natal e que aquece a noite fria de inverno. Olhe ao seu redor e logo descobrirá como agir para concretizar essa missão. São muitas as pessoas e as realidades que precisam de luz. Às vezes um gesto simples ou palavra carinhosa e amiga pode fazer grande diferença. Um sorriso ou um abraço pode ser a luz que a pessoa espera para iluminar o seu dia. Podemos ajudar muito na construção do Reino ao levar a alegria e a esperança a cada um dos nossos irmãos.
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