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«Este é o dia que do Senhor: exultemos e cantemos de alegria.» (Sl 117) Com este brado de louvor e alegria queremos desejar a todos os leitores uma Feliz e Santa Páscoa. O Senhor ressuscitou e está no nosso meio. Ele transforma a nossa vida, anima-nos e impulsiona-nos à vida nova.
O Tempo Pascal é o momento privilegiado para se viver e sentir a alegria de ser cristão, filho de Deus. De facto, é na celebração da Páscoa que encontramos o sentido mais profundo da nossa fé, por isso escreve Paulo aos Coríntios: «se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vazia e também é vazia a fé que tendes.» (1COR 15,14). Por isso também que a festa da ressurreição do Senhor não se esgota em um dia específico. Todos os domingos celebramos a “Páscoa” do Senhor, em todas as celebrações eucarísticas revivemos o mistério pascal, e ao longo de 50 dias após o domingo da ressurreição celebramos o Tempo Pascal, iniciando pela Oitava da Páscoa, que é exactamente o prolongamento do domingo, numa única e constante festa a ser celebrada por todos os cristãos.
O número 50 é muito significativo: são sete semanas mais um dia, ou seja 7 x 7 + 1, o símbolo máximo da perfeição na Bíblia, a plenitude absoluta. Recordemos por exemplo que a cada 50 anos se celebrava o ano jubilar, quando as dívidas eram perdoadas, os presos libertos, as terras devolvidas aos seus proprietários, o descanso observado. O ano jubilar era um tempo de recomeço, de vida nova (cf. Lv 25,8-17). O Tempo Pascal é igualmente um tempo de júbilo, de alegria, de transformação, que dará energia para todos os demais dias do ano litúrgico.
Há aqui um paralelo com a quaresma muito importante e que deve fazer-nos reflectir. Ao longo dos 40 dias da Quaresma vivemos a dor, o sofrimento, a tristeza, a obscuridade, a tentação. Foram dias de incerteza, de medo, de escuridão. O clima como vivemos a Semana Santa, em especial a Paixão, mostra isso muito bem. Mas há um sentido no sofrimento. Não é em vão. Este ciclo representa a nossa própria vida, que é feita de altos e baixos, de alegrias e tristeza, de sofrimento e de júbilo.
Assim como na liturgia, os momentos de sofrimento servem para nos provar, para nos preparar para algo muito maior que há de vir. São tempos de fortalecimento e renovação. São tempos difíceis porque não temos a luz de Cristo.
O mais importante, porém, é que a dor e o sofrimento são passageiros e são sempre superados pela alegria, pela luz, pela festa, pela realização. O Tempo Pascal mostra-nos exactamente que o ser humano foi criado para a alegria, existe para um projecto maior, que é fazer parte do Reino de Deus. Nosso destino é a felicidade e a salvação, que nascem da proximidade com Deus. Quanto mais deixarmos a luz de Cristo iluminar a nossa vida, mais alegria encontraremos, a escuridão desaparecerá, os medos e as incertezas serão dissipadas.
Iniciemos o Tempo Pascal abertos à graça e à acção de Deus, abertos a receber a luz que vem da ressurreição e transforma o ser humano, abertos à vida nova. Se conseguirmos fazer este processo, viveremos verdadeiramente o tempo de júbilo. Coloquemos nas mãos de Deus todas as nossas preocupações e sofrimentos, e receberemos em troca o consolo, serenidade e alegria.
O Tempo Pascal é o momento privilegiado para se viver e sentir a alegria de ser cristão, filho de Deus. De facto, é na celebração da Páscoa que encontramos o sentido mais profundo da nossa fé, por isso escreve Paulo aos Coríntios: «se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vazia e também é vazia a fé que tendes.» (1COR 15,14). Por isso também que a festa da ressurreição do Senhor não se esgota em um dia específico. Todos os domingos celebramos a “Páscoa” do Senhor, em todas as celebrações eucarísticas revivemos o mistério pascal, e ao longo de 50 dias após o domingo da ressurreição celebramos o Tempo Pascal, iniciando pela Oitava da Páscoa, que é exactamente o prolongamento do domingo, numa única e constante festa a ser celebrada por todos os cristãos.
O número 50 é muito significativo: são sete semanas mais um dia, ou seja 7 x 7 + 1, o símbolo máximo da perfeição na Bíblia, a plenitude absoluta. Recordemos por exemplo que a cada 50 anos se celebrava o ano jubilar, quando as dívidas eram perdoadas, os presos libertos, as terras devolvidas aos seus proprietários, o descanso observado. O ano jubilar era um tempo de recomeço, de vida nova (cf. Lv 25,8-17). O Tempo Pascal é igualmente um tempo de júbilo, de alegria, de transformação, que dará energia para todos os demais dias do ano litúrgico.
Há aqui um paralelo com a quaresma muito importante e que deve fazer-nos reflectir. Ao longo dos 40 dias da Quaresma vivemos a dor, o sofrimento, a tristeza, a obscuridade, a tentação. Foram dias de incerteza, de medo, de escuridão. O clima como vivemos a Semana Santa, em especial a Paixão, mostra isso muito bem. Mas há um sentido no sofrimento. Não é em vão. Este ciclo representa a nossa própria vida, que é feita de altos e baixos, de alegrias e tristeza, de sofrimento e de júbilo.
Assim como na liturgia, os momentos de sofrimento servem para nos provar, para nos preparar para algo muito maior que há de vir. São tempos de fortalecimento e renovação. São tempos difíceis porque não temos a luz de Cristo.
O mais importante, porém, é que a dor e o sofrimento são passageiros e são sempre superados pela alegria, pela luz, pela festa, pela realização. O Tempo Pascal mostra-nos exactamente que o ser humano foi criado para a alegria, existe para um projecto maior, que é fazer parte do Reino de Deus. Nosso destino é a felicidade e a salvação, que nascem da proximidade com Deus. Quanto mais deixarmos a luz de Cristo iluminar a nossa vida, mais alegria encontraremos, a escuridão desaparecerá, os medos e as incertezas serão dissipadas.
Iniciemos o Tempo Pascal abertos à graça e à acção de Deus, abertos a receber a luz que vem da ressurreição e transforma o ser humano, abertos à vida nova. Se conseguirmos fazer este processo, viveremos verdadeiramente o tempo de júbilo. Coloquemos nas mãos de Deus todas as nossas preocupações e sofrimentos, e receberemos em troca o consolo, serenidade e alegria.
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