O tema central deste domingo é a vida e a liberdade. Deus quer a vida e a liberdade do seu povo, por isso alerta-nos para tudo o que gera a morte.
Na leitura do livro do êxodo vemos Moisés a cuidar do rebanho. Moisés vê uma sarça a arder e sente algo especial. Ao aproximar-se, o próprio Deus lhe chama e atribui uma importante missão: ser o Seu representante para conduzir o povo para a liberdade, para a terra prometida, fértil, para a vida nova. Deus vê o sofrimento do povo no Egito e sente compaixão. Deus ouve o clamor dos que sofrem, é solidário com os fracos e oprimidos e por isso age na história. Moisés é um dos exemplos da acção de Deus no mundo. Deus, “Aquele que é”, é o Senhor da história, é o todo-poderoso, o ser supremo.
O fogo é um símbolo muitas vezes utilizado para exprimir a divindade, como por exemplo quando falamos do Espírito Santo. A sarça vista por Moisés não se consome porque é o altar escolhido por Deus para manifestar-se, assim como em cada eucaristia Deus se manifesta através do corpo e sangue que comungamos.
Na leitura do livro de Coríntios, Paulo faz uma releitura deste facto e de alguns outros do Antigo Testamento. Seu objectivo é mostrar que a história do povo deve ser exemplo para a comunidade cristã. Paulo recorda a saída do Egipto e a acção de Deus libertador. Recorda o alimento que receberam no deserto, mas afirma que nem todos aproximaram-se de Deus. Apesar de todos terem vivido a mesma experiência, nem todos interpretaram do mesmo modo, nem todos reconheceram a acção de Deus misericordioso. Isso serve para mostrar-nos que não basta sermos baptizados ou participar da eucaristia, é preciso reconhecer a acção de Deus na nossa vida, é preciso reconhecer que Deus nos conduz. Paulo pede confiança e perseverança aos primeiros cristãos que vivem um momento de dificuldade, com perseguições e ameaças. O alimento espiritual dos primeiros cristãos é o mesmo que o nosso: a eucaristia. Todos comemos e bebemos, mas isso não basta. Paulo afirma que nem todos que foram alimentados agradaram a Deus. Além de comungar do corpo e sangue de Cristo, devemos agradar a Deus, ou seja, agir coerentemente, a fim de não morrermos como alguns judeus no deserto.
É preciso um caminho constante de conversão e arrependimento, como nos mostra Lucas, no seu evangelho. Jesus apresenta algumas tragédias históricas e a partir dela dá-nos um importante ensinamento. Ao contrário do que alguns judeus acreditavam, Deus não castiga ninguém. Deus é amor. Deus quer a vida e a liberdade. Como então seria capaz de castigar? Deus é tão bom, generoso e paciente que nos dá sempre uma nova oportunidade para mostrarmos os nossos frutos.
A figueira da parábola simboliza o povo de Israel, mas representa também cada um de nós hoje. No evangelho de Mateus, é o próprio Jesus que faz a figueira secar por não dar frutos. Lucas apresenta o episódio em forma de parábola, mas o significado é o mesmo. Quem não dá frutos deve ser “cortado”, não merece existir. Mas há sempre a possibilidade de mudança, de conversão, porque Deus é amor e quer a nossa salvação. Deus dá-nos quantas oportunidades precisarmos para seguirmos o seu projecto. Somente quem não aceita este projecto é que destrói-se a si mesmo, não dá frutos e por consequência não tem vida verdadeira.
A quaresma é o caminho de conversão e de penitência. É um momento privilegiado para analisarmos os nossos frutos, para reflectirmos sobre a nossa vida, sobre o nosso modo de ser cristão. Em Jesus vemos o rosto de Deus, o seu amor, a sua bondade, por isso quando aceitamos Cristo temos vida e produzimos muitos frutos bons. Mas aceitar Jesus não é uma acção passiva. É activa, implica numa acção concreta. Deus é paciente e compreensivo, quer a nossa felicidade sempre. Cada um de nós, no entanto, deve pensar sobre quais os frutos que Deus espera de si.
Na leitura do livro do êxodo vemos Moisés a cuidar do rebanho. Moisés vê uma sarça a arder e sente algo especial. Ao aproximar-se, o próprio Deus lhe chama e atribui uma importante missão: ser o Seu representante para conduzir o povo para a liberdade, para a terra prometida, fértil, para a vida nova. Deus vê o sofrimento do povo no Egito e sente compaixão. Deus ouve o clamor dos que sofrem, é solidário com os fracos e oprimidos e por isso age na história. Moisés é um dos exemplos da acção de Deus no mundo. Deus, “Aquele que é”, é o Senhor da história, é o todo-poderoso, o ser supremo.
O fogo é um símbolo muitas vezes utilizado para exprimir a divindade, como por exemplo quando falamos do Espírito Santo. A sarça vista por Moisés não se consome porque é o altar escolhido por Deus para manifestar-se, assim como em cada eucaristia Deus se manifesta através do corpo e sangue que comungamos.
Na leitura do livro de Coríntios, Paulo faz uma releitura deste facto e de alguns outros do Antigo Testamento. Seu objectivo é mostrar que a história do povo deve ser exemplo para a comunidade cristã. Paulo recorda a saída do Egipto e a acção de Deus libertador. Recorda o alimento que receberam no deserto, mas afirma que nem todos aproximaram-se de Deus. Apesar de todos terem vivido a mesma experiência, nem todos interpretaram do mesmo modo, nem todos reconheceram a acção de Deus misericordioso. Isso serve para mostrar-nos que não basta sermos baptizados ou participar da eucaristia, é preciso reconhecer a acção de Deus na nossa vida, é preciso reconhecer que Deus nos conduz. Paulo pede confiança e perseverança aos primeiros cristãos que vivem um momento de dificuldade, com perseguições e ameaças. O alimento espiritual dos primeiros cristãos é o mesmo que o nosso: a eucaristia. Todos comemos e bebemos, mas isso não basta. Paulo afirma que nem todos que foram alimentados agradaram a Deus. Além de comungar do corpo e sangue de Cristo, devemos agradar a Deus, ou seja, agir coerentemente, a fim de não morrermos como alguns judeus no deserto.
É preciso um caminho constante de conversão e arrependimento, como nos mostra Lucas, no seu evangelho. Jesus apresenta algumas tragédias históricas e a partir dela dá-nos um importante ensinamento. Ao contrário do que alguns judeus acreditavam, Deus não castiga ninguém. Deus é amor. Deus quer a vida e a liberdade. Como então seria capaz de castigar? Deus é tão bom, generoso e paciente que nos dá sempre uma nova oportunidade para mostrarmos os nossos frutos.
A figueira da parábola simboliza o povo de Israel, mas representa também cada um de nós hoje. No evangelho de Mateus, é o próprio Jesus que faz a figueira secar por não dar frutos. Lucas apresenta o episódio em forma de parábola, mas o significado é o mesmo. Quem não dá frutos deve ser “cortado”, não merece existir. Mas há sempre a possibilidade de mudança, de conversão, porque Deus é amor e quer a nossa salvação. Deus dá-nos quantas oportunidades precisarmos para seguirmos o seu projecto. Somente quem não aceita este projecto é que destrói-se a si mesmo, não dá frutos e por consequência não tem vida verdadeira.
A quaresma é o caminho de conversão e de penitência. É um momento privilegiado para analisarmos os nossos frutos, para reflectirmos sobre a nossa vida, sobre o nosso modo de ser cristão. Em Jesus vemos o rosto de Deus, o seu amor, a sua bondade, por isso quando aceitamos Cristo temos vida e produzimos muitos frutos bons. Mas aceitar Jesus não é uma acção passiva. É activa, implica numa acção concreta. Deus é paciente e compreensivo, quer a nossa felicidade sempre. Cada um de nós, no entanto, deve pensar sobre quais os frutos que Deus espera de si.
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