O Natal se aproxima, e com ele um clima de grande alegria e paz. Este é um tempo especial, vivido intensamente por quase todas as pessoas, mesmo os não católicos. Há sempre uma grande movimentação, seja nas casas, seja no comércio ou nas ruas. Todos querem manifestar aquilo que sentem e a alegria que cresce em cada coração, por isso enfeitam o seu espaço com muitas luzes, fitas, cores e o tradicional presépio. São símbolos bastante expressivos, que merecem uma reflexão.
Dos evangelhos de Lucas e de Mateus temos a narração de como foi o nascimento de Jesus, em Belém, numa manjedoura e cercado de animais e pastores. Um nascimento simples, humilde, sereno. Um nascimento que mostra onde encontramos o rosto humano de Deus.
Desde o século III, data das primeiras peregrinações a Belém, já há sinais da celebração do Natal. No século IV começaram a surgir as primeiras representações, com pinturas, relevos e frescos, provavelmente a pedido de Santa Helena, mãe do imperador Constantino. Porém foi apenas no século XIII que surgiu o primeiro presépio representando as personagens bíblicas. Em 1223, numa gruta de Greccio, em Itália, São Francisco de Assis quis que as pessoas compreendessem melhor como foi o nascimento de Jesus e por isso montou a cena do estábulo, com Jesus, Maria, José, os pastores, os reis e os animais. Não tardou para que isso virasse tradição, como podemos constatar hoje pelo mundo afora.
Portugal é reconhecido por alimentar fortemente esta tradição. Desde o século XVI costuma-se montar a cena de Belém logo no início do Advento, sem o Menino, que é posto na manjedoura na noite de Natal. Alguns presépios são notáveis, como os realizados pelos escultores Joaquim Machado de Castro e António Ferreira, no século XVIII, que chegam a ter 500 peças. Ou o gigantesco presépio iniciado pelo pintor Álvaro Duarte de Almenida, em 1968, numa colina de Alenquer, que deu à cidade o título de Vila Presépio.
Uma das principais características do presépio português, que por sinal já estava presente no presépio de São Francisco, é a inclusão de personagens locais à cena de Belém, tais como um moleiro, uma lavandeira, bailarinos, agricultores e assim por diante.
Esta é uma forma concreta e profunda de mostrar que todos nós estamos incluídos no nascimento de Jesus. Que a vida de todos nós é transformada com o Natal. Que não podemos ser indiferentes, que não podemos simplesmente contemplar, mas devemos participar, ser incluídos no presépio, exactamente do modo como somos. Mostra que ao pé de Jesus todos somos iguais, temos o mesmo espaço. Todos fazemos parte desta família de Belém, pois somos todos irmãos em Cristo.
Que este Natal faça brotar esse sentimento de igualdade e fraternidade que alimenta muitas acções nobres e uma convivência tranquila e frutífera. Que o nosso presépio deste ano tenha espaço para muitas peças, incluindo todos os que amamos e fazem parte da nossa vida.
Dos evangelhos de Lucas e de Mateus temos a narração de como foi o nascimento de Jesus, em Belém, numa manjedoura e cercado de animais e pastores. Um nascimento simples, humilde, sereno. Um nascimento que mostra onde encontramos o rosto humano de Deus.
Desde o século III, data das primeiras peregrinações a Belém, já há sinais da celebração do Natal. No século IV começaram a surgir as primeiras representações, com pinturas, relevos e frescos, provavelmente a pedido de Santa Helena, mãe do imperador Constantino. Porém foi apenas no século XIII que surgiu o primeiro presépio representando as personagens bíblicas. Em 1223, numa gruta de Greccio, em Itália, São Francisco de Assis quis que as pessoas compreendessem melhor como foi o nascimento de Jesus e por isso montou a cena do estábulo, com Jesus, Maria, José, os pastores, os reis e os animais. Não tardou para que isso virasse tradição, como podemos constatar hoje pelo mundo afora.
Portugal é reconhecido por alimentar fortemente esta tradição. Desde o século XVI costuma-se montar a cena de Belém logo no início do Advento, sem o Menino, que é posto na manjedoura na noite de Natal. Alguns presépios são notáveis, como os realizados pelos escultores Joaquim Machado de Castro e António Ferreira, no século XVIII, que chegam a ter 500 peças. Ou o gigantesco presépio iniciado pelo pintor Álvaro Duarte de Almenida, em 1968, numa colina de Alenquer, que deu à cidade o título de Vila Presépio.
Uma das principais características do presépio português, que por sinal já estava presente no presépio de São Francisco, é a inclusão de personagens locais à cena de Belém, tais como um moleiro, uma lavandeira, bailarinos, agricultores e assim por diante.
Esta é uma forma concreta e profunda de mostrar que todos nós estamos incluídos no nascimento de Jesus. Que a vida de todos nós é transformada com o Natal. Que não podemos ser indiferentes, que não podemos simplesmente contemplar, mas devemos participar, ser incluídos no presépio, exactamente do modo como somos. Mostra que ao pé de Jesus todos somos iguais, temos o mesmo espaço. Todos fazemos parte desta família de Belém, pois somos todos irmãos em Cristo.
Que este Natal faça brotar esse sentimento de igualdade e fraternidade que alimenta muitas acções nobres e uma convivência tranquila e frutífera. Que o nosso presépio deste ano tenha espaço para muitas peças, incluindo todos os que amamos e fazem parte da nossa vida.
Iniciamos hoje a novena de Natal, mas desde já desejo a todos um Feliz e Santo Natal!
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