A liturgia da Palavra do décimo segundo domingo do tempo comum convida-nos a reflectir sobre a divindade de Jesus, ao mesmo tempo em que nos convoca a professarmos sempre com mais intensidade a nossa fé. É um duplo convite, guiado pelo refrão do Salmo que diz: Dai graças ao Senhor, porque é eterna a sua misericórdia.
Como bem recordamos, neste ano B a liturgia nos apresenta o evangelho de Marcos. E a principal característica deste evangelho é responder a uma pergunta fundamental: quem é Jesus? Marcos nos conduz à resposta desta questão. O texto de hoje nos dá uma boa dica para descobrirmos quem de facto é Jesus. Nele encontramos até mesmo a pergunta de forma bem explicita na boca dos discípulos: Quem é este homem que até o vento e o mar lhe obedecem?
O evangelho narra o episódio ocorrido no lago de Genesaré. Jesus e os discípulos atravessavam para a outra margem quando uma tempestade ameaçava virar o barco. Jesus dormia, mas é despertado pelos discípulos e acalma as forças da natureza.
No Antigo Testamento vemos que só Deus tem poder sobre a criação. Como podemos constatar na leitura do livro de Job e no próprio salmo, apenas Deus tem autoridade sobre a natureza, sobre as águas e os ventos. Ao mostrar que Jesus acalma a tempestade, Marcos nos diz claramente que Jesus é o Filho de Deus, Jesus é o próprio Deus encarnado. Os discípulos, ao sentirem medo, demonstram que ainda não têm fé suficiente. Ainda não vêem Jesus como o Filho de Deus. Apesar de todos os sinais que Jesus já havia dado, os discípulos ainda não compreendem verdadeiramente a sua natureza divina. Não compreendem que Jesus é verdadeiro homem e verdadeiro Deus.
O evangelho deste domingo pode assim ser lido sobre duas perspectivas. A primeira é esta confirmação da fé. Jesus, ao agir com serenidade e autoridade, responde aos que querem saber quem ele é. Revela a sua divindade e por isso alimenta a fé de todos os discípulos, inclusive nós hoje.
Outra perspectiva é ler esta afirmação à luz das primeiras comunidade cristãs: uma leitura eclesiológica. Principalmente os pensadores do período denominado patrística viram na barca a imagem da Igreja. O mar revolto eram as perseguições, as ameaças, a violência, as várias dificuldades que a Igreja enfrentava. Ler este trecho do evangelho nesta situação significa mostrar que Jesus está connosco e nos dá força. Hoje mesmo, muitas vezes nos questionamos diante de tantas injustiças, miséria, corrupção, desigualdade, crises: “onde está Deus?” Estará ele dormindo como Jesus? Certamente que não. Se sentirmos medo é porque não temos fé suficiente, pois Cristo está sempre connosco e nos ajuda a vencer as tempestades da vida, nos ajuda a acalmar o mar agitado, a superar as crises e as dificuldades. Há momentos da vida em que a nossa fé é provada, como o foi a fé dos discípulos. Perguntamos onde está Deus? Por que ele permitiu que isso acontecesse? Neste momento é oportuno recordar a primeira leitura. Job foi provado de diversas maneiras, mas o seu amor e respeito por Deus esteve sempre em primeiro lugar e por isso aceitou tudo confiante. Job nos mostra que devemos acatar os desígnios de Deus com fé, mesmo sem as vezes os compreender. Deus tem uma razão para tudo. Ele nos sustenta e nos fortalece. Ele nunca nos dá um fardo maior do que podemos carregar. Por isso, confiemos sempre e procuremos ser sempre criaturas renovadas em Cristo, como nos indica Paulo. A fé transforma-nos e transforma o mundo. Basta confiarmos e agirmos como Jesus nos ensinou.
Como bem recordamos, neste ano B a liturgia nos apresenta o evangelho de Marcos. E a principal característica deste evangelho é responder a uma pergunta fundamental: quem é Jesus? Marcos nos conduz à resposta desta questão. O texto de hoje nos dá uma boa dica para descobrirmos quem de facto é Jesus. Nele encontramos até mesmo a pergunta de forma bem explicita na boca dos discípulos: Quem é este homem que até o vento e o mar lhe obedecem?
O evangelho narra o episódio ocorrido no lago de Genesaré. Jesus e os discípulos atravessavam para a outra margem quando uma tempestade ameaçava virar o barco. Jesus dormia, mas é despertado pelos discípulos e acalma as forças da natureza.
No Antigo Testamento vemos que só Deus tem poder sobre a criação. Como podemos constatar na leitura do livro de Job e no próprio salmo, apenas Deus tem autoridade sobre a natureza, sobre as águas e os ventos. Ao mostrar que Jesus acalma a tempestade, Marcos nos diz claramente que Jesus é o Filho de Deus, Jesus é o próprio Deus encarnado. Os discípulos, ao sentirem medo, demonstram que ainda não têm fé suficiente. Ainda não vêem Jesus como o Filho de Deus. Apesar de todos os sinais que Jesus já havia dado, os discípulos ainda não compreendem verdadeiramente a sua natureza divina. Não compreendem que Jesus é verdadeiro homem e verdadeiro Deus.
O evangelho deste domingo pode assim ser lido sobre duas perspectivas. A primeira é esta confirmação da fé. Jesus, ao agir com serenidade e autoridade, responde aos que querem saber quem ele é. Revela a sua divindade e por isso alimenta a fé de todos os discípulos, inclusive nós hoje.
Outra perspectiva é ler esta afirmação à luz das primeiras comunidade cristãs: uma leitura eclesiológica. Principalmente os pensadores do período denominado patrística viram na barca a imagem da Igreja. O mar revolto eram as perseguições, as ameaças, a violência, as várias dificuldades que a Igreja enfrentava. Ler este trecho do evangelho nesta situação significa mostrar que Jesus está connosco e nos dá força. Hoje mesmo, muitas vezes nos questionamos diante de tantas injustiças, miséria, corrupção, desigualdade, crises: “onde está Deus?” Estará ele dormindo como Jesus? Certamente que não. Se sentirmos medo é porque não temos fé suficiente, pois Cristo está sempre connosco e nos ajuda a vencer as tempestades da vida, nos ajuda a acalmar o mar agitado, a superar as crises e as dificuldades. Há momentos da vida em que a nossa fé é provada, como o foi a fé dos discípulos. Perguntamos onde está Deus? Por que ele permitiu que isso acontecesse? Neste momento é oportuno recordar a primeira leitura. Job foi provado de diversas maneiras, mas o seu amor e respeito por Deus esteve sempre em primeiro lugar e por isso aceitou tudo confiante. Job nos mostra que devemos acatar os desígnios de Deus com fé, mesmo sem as vezes os compreender. Deus tem uma razão para tudo. Ele nos sustenta e nos fortalece. Ele nunca nos dá um fardo maior do que podemos carregar. Por isso, confiemos sempre e procuremos ser sempre criaturas renovadas em Cristo, como nos indica Paulo. A fé transforma-nos e transforma o mundo. Basta confiarmos e agirmos como Jesus nos ensinou.
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