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Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2019

Sinal de unidade e esperança

Maio é o mês mariano por excelência. A nossa atenção está voltada sobretudo para Nossa Senhora, sinal de acolhida, de encontro, de fé e de amor. Entretanto neste mês de Maria o Papa Francisco também nos convida a direcionar parte da nossa atenção e oração para a África e a todos os católicos que ali vivem. Ele nos pede para rezar “para que, através do empenho dos próprios membros, a Igreja em África seja fermento de unidade entre os povos, sinal de esperança para este continente”. A mãe África, como também é carinhosamente conhecida, é o continente onde os cristãos mais crescem. Na última década viu um aumento de quase 20% no número de católicos. São numerosas também as vocações sacerdotais e religiosas, sendo de grande ajuda especialmente para o “velho continente”, que recebe todos os anos novos missionários vindos de terras africanas. Vemos um movimento inverso daquele que caracterizou historicamente a missão da Igreja. Hoje são muitos os sacerdotes e as consagradas africanas

A solidariedade na dor

No mês em que celebramos a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, o Papa nos convida a rezar “pelos médicos e pelo pessoal humanitário presentes em zonas de guerra, que arriscam a própria vida para salvar a dos outros”.  Estima-se que hoje estão em curso cerca de 60 guerras no mundo, combates armados de diferentes tipos que continuam a provocar morte de milhares de pessoas a cada ano. Os conflitos mais violentos são os do Afeganistão, do Iraque, da Síria e Turquia, da Arábia Saudita e Iêmen. Mas também guerras geradas pelo tráfico de drogas provocam milhares de mortes, como no caso do México (13 mil mortes em 2018), das Filipinas, da Colômbia e das favelas do Rio de Janeiro. Alguns conflitos duram mais de 50 anos, como a guerra entre as duas Coreias, ou o conflito Israel-Palestina. Enfim, são muitas as razões para nos entristecermos diante da realidade mundial. Por isso o Papa insiste na promoção de uma cultura da paz e do encontro. São imensos os seus esforços para eliminar o

Uma Igreja perseguida

São imensos os relatos de cristãos perseguidos pelo mundo, de modo especial no Oriente Médio e na África. Comunidades inteiras são atacadas, igrejas destruídas, fiéis martirizados... Exatamente por isso o Papa nos convida a rezar, neste mês de março, “pelas comunidades cristãs, em particular as que são perseguidas, para que sintam a proximidade de Cristo e para que os seus direitos sejam reconhecidos”.  A opressão e a violência em nome da fé nos levam a pensar que a Igreja está a viver um novo Ato dos Apóstolos. Nesta linha de facto vão muitos testemunhos dos cristãos do Oriente Médio, lugar onde Jesus encarnou e anunciou o Evangelho, e lugar onde nasceu o Cristianismo. Todos recordamos dos relatos de perseguição contra os primeiros cristãos, chamados “seguidores do caminho”. De Estêvão, primeiro mártir, aos milhares de inocentes que jaziam nas ruas, praças e arenas romanas, Lucas nos recorda nos seus Atos estes episódios que ajudaram a construir e solidificar a fé cristã.  A