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Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2010

25º domingo do tempo comum C

Neste 25º domingo do tempo comum, a liturgia da palavra nos convida a meditar sobre a administração dos bens e as implicações da riqueza. Na primeira leitura vemos a quarta visão do profeta Amós. Amós viveu no século oitavo a.C., um tempo de grande prosperidade em Israel, mas também um tempo de muita injustiça e corrupção. Amós é um simples pastor chamado por Deus para denunciar a situação de hipocrisia, opressão e injustiça que se vivia principalmente nas grandes cidades daquele tempo. No excerto que hoje lemos, Amós dirige-se aos comerciantes, que utilizam todos os meios possíveis para lucrar, mesmo que isso passe pela fraude, pelo suborno, pelo engano do povo simples e humilde. A exploração chegava a tal ponto que algumas pessoas eram escravizadas para poderem pagar as dívidas. Pela profecia de Amós vemos que Deus coloca-se do lado dos pobres e oprimidos e pune severamente os exploradores. Amós afirma que a destruição de Israel será completa devido à injustiça que impera em todos os

Os mensageiros de Deus

Ao longo de toda a Sagrada Escritura, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, são abundantes as referências aos anjos, tidos sempre como mensageiros. Deus, o Todo-Poderoso, o “Inacessível”, quer comunicar-Se connosco e utiliza os anjos como porta-vozes da Sua mensagem. Eles fazem a ligação entre o céu e a terra, entre Deus e a humanidade. São criaturas espirituais dotadas de inteligência e vontade, que representam a presença de Deus e da Sua Palavra no nosso meio, um significado um tanto diferente do que actualmente vemos divulgado por diversas correntes esotéricas. Na iconografia cristã, os anjos geralmente têm asas de pássaros e uma auréola. São retratados com uma beleza delicada e uma energia própria, por vezes como crianças, símbolo da inocência e da virtude que são dotados. Muitos relatos associa-nos a fenómenos miraculosos, mas a sua missão é sempre ajudar o ser humano em seu processo de crescimento físico e espiritual. Desde o século I os anjos são citados e estudados por teó