Olá. Esta semana temos um motivo bastante especial para celebrar: iniciamos o tempo da Quaresma. Este é um tempo muito significativo e profundo, que nos convida à meditação da palavra, à oração, ao silêncio, à abstinência. Estamos num tempo de preparação, de reflexão, um tempo propício para acompanharmos a vida de Cristo e toda a sua trajetória de doação e amor.
Entramos num tempo de purificação. Uma purificação semelhante à que a liturgia da palavra deste domingo nos apresenta. Na primeira leitura vemos a narração do dilúvio. Deus chamou Noé, um homem justo, e mandou-o construir uma arca. Os que entraram na arca se salvaram, e com eles Deus estabeleceu uma nova aliança. A água do dilúvio é água purificadora, como a água que nos purifica no nosso baptismo. Neste relato do livro do Génesis não vemos um Deus que castiga, mas um Deus que quer a vida em sua plenitude. Um Deus que não aceita uma vida fútil, mesquinha, uma vida desperdiçada pela prática do mal. O dilúvio não é castigo, mas purificação, pois os que são salvos estabelecem um pacto com Deus, um pacto de vida longa e feliz.
Este mesmo pacto, ou aliança, é renovado com cada ser humano no dia do seu baptismo. A água do baptismo nos purifica e sela a nossa consagração a Deus. Mas além de ser sinal de aliança, é também sinal de um compromisso que assumimos com Deus. Compromisso de viver uma vida justa e fraterna, de seguir o ensinamento que Cristo nos deixou. No dia do nosso baptismo Cristo repete-nos as palavras que lemos no evangelho deste domingo: “Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho”.
A Quaresma é um tempo dentro do ano litúrgico especialmente dedicado ao exame de consciência de como estamos a viver este compromisso, como é o nosso modo de ser cristãos. Nestes 40 dias até a Páscoa somos convidados a acompanhar Cristo pelo deserto. Ajudados por ele também nós venceremos o demónio, isto é, tudo aquilo que nos amedronta e que nos deixa tristes. O deserto é o lugar privilegiado de encontro com Deus. É um espaço simbólico, assim como o número 40. O povo hebreu andou 40 anos pelo deserto até chegar à terra prometida; o dilúvio durou 40 dias. 40 dias é o tempo indicado na Bíblia para a purificação e preparação do nosso coração para acolher a Deus.
No evangelho deste domingo, Marcos resume de uma forma muito simples e objectiva toda a acção de Jesus. Após o baptismo, Jesus foi para o deserto e ali o diabo o tentou por 40 dias. Essa tentação resume todos os desafios e conflitos que Cristo enfrentará ao longo de sua vida pública, quando enfrentará as forças do mal. Significa a sua preparação para o início da missão. Logo a seguir, Marcos descreve as primeiras palavras de Jesus: “Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho”. Estas palavras são a chave de leitura para compreender a sua missão no mundo. Chega de espera, é hora de agir. O Messias esperado chegou, Deus está no meio de nós. Não é um ser distante, mas próximo. Deus nos convida a participar do seu reino. Sua única exigência é a conversão, ou seja, uma vida digna, uma vida nova, não marcada pelo pecado, mas pelo seguimento da boa nova, pelo seguimento do evangelho. Ao longo de toda a história Deus acompanhou o seu povo, renovando a sua aliança. Ele nunca nos abandonou. Em Cristo, tornou-se humano para nos conduzir a si, para elevar todos os seres humanos a condição de filhos de Deus, como nos fala Pedro na segunda leitura.
Neste tempo da Quaresma somos convidados a meditar sobre este gesto profundo de amor e doação de Cristo. Procuremos traçar um projecto de conversão. Um projecto simples que nos faça sentir mais próximos de Deus e do reino. Assim daremos sentido ao nosso deserto e à nossa consagração; e venceremos a tentação do mal que diversas vezes se impõe sobre a nossa vida.
Entramos num tempo de purificação. Uma purificação semelhante à que a liturgia da palavra deste domingo nos apresenta. Na primeira leitura vemos a narração do dilúvio. Deus chamou Noé, um homem justo, e mandou-o construir uma arca. Os que entraram na arca se salvaram, e com eles Deus estabeleceu uma nova aliança. A água do dilúvio é água purificadora, como a água que nos purifica no nosso baptismo. Neste relato do livro do Génesis não vemos um Deus que castiga, mas um Deus que quer a vida em sua plenitude. Um Deus que não aceita uma vida fútil, mesquinha, uma vida desperdiçada pela prática do mal. O dilúvio não é castigo, mas purificação, pois os que são salvos estabelecem um pacto com Deus, um pacto de vida longa e feliz.
Este mesmo pacto, ou aliança, é renovado com cada ser humano no dia do seu baptismo. A água do baptismo nos purifica e sela a nossa consagração a Deus. Mas além de ser sinal de aliança, é também sinal de um compromisso que assumimos com Deus. Compromisso de viver uma vida justa e fraterna, de seguir o ensinamento que Cristo nos deixou. No dia do nosso baptismo Cristo repete-nos as palavras que lemos no evangelho deste domingo: “Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho”.
A Quaresma é um tempo dentro do ano litúrgico especialmente dedicado ao exame de consciência de como estamos a viver este compromisso, como é o nosso modo de ser cristãos. Nestes 40 dias até a Páscoa somos convidados a acompanhar Cristo pelo deserto. Ajudados por ele também nós venceremos o demónio, isto é, tudo aquilo que nos amedronta e que nos deixa tristes. O deserto é o lugar privilegiado de encontro com Deus. É um espaço simbólico, assim como o número 40. O povo hebreu andou 40 anos pelo deserto até chegar à terra prometida; o dilúvio durou 40 dias. 40 dias é o tempo indicado na Bíblia para a purificação e preparação do nosso coração para acolher a Deus.
No evangelho deste domingo, Marcos resume de uma forma muito simples e objectiva toda a acção de Jesus. Após o baptismo, Jesus foi para o deserto e ali o diabo o tentou por 40 dias. Essa tentação resume todos os desafios e conflitos que Cristo enfrentará ao longo de sua vida pública, quando enfrentará as forças do mal. Significa a sua preparação para o início da missão. Logo a seguir, Marcos descreve as primeiras palavras de Jesus: “Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho”. Estas palavras são a chave de leitura para compreender a sua missão no mundo. Chega de espera, é hora de agir. O Messias esperado chegou, Deus está no meio de nós. Não é um ser distante, mas próximo. Deus nos convida a participar do seu reino. Sua única exigência é a conversão, ou seja, uma vida digna, uma vida nova, não marcada pelo pecado, mas pelo seguimento da boa nova, pelo seguimento do evangelho. Ao longo de toda a história Deus acompanhou o seu povo, renovando a sua aliança. Ele nunca nos abandonou. Em Cristo, tornou-se humano para nos conduzir a si, para elevar todos os seres humanos a condição de filhos de Deus, como nos fala Pedro na segunda leitura.
Neste tempo da Quaresma somos convidados a meditar sobre este gesto profundo de amor e doação de Cristo. Procuremos traçar um projecto de conversão. Um projecto simples que nos faça sentir mais próximos de Deus e do reino. Assim daremos sentido ao nosso deserto e à nossa consagração; e venceremos a tentação do mal que diversas vezes se impõe sobre a nossa vida.
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